Iniciado na manhã da última quinta-feira (5), o curso de Processamento de produtos para saúde, ofertado pelo Laboratório de Pesquisa Sobre Cuidados em Saúde (Lapecs), do Departamento de Enfermagem (Denf) da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), visa capacitar para as boas práticas os fiscais do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa). O curso vai até esta sexta-feira (6) e está sendo ministrado pelas professoras Daniela Pontes e Rosa Almeida do Denf.
Um termo de cooperação técnica celebrado entre UNIR e Semusa possibilita o uso das unidades de saúde para estágio dos alunos dos cursos de graduação e como contrapartida a Universidade disponibiliza toda a expertise de seus professores, que no caso, prontamente aceitaram compartilhar o conhecimento acerca dessa temática, que é algo que o Núcleo de Saúde já estuda há algum tempo, relata a professora Daniela Pontes.
O processamento de produtos é uma temática muito restrita ainda a uma classe profissional e pouco difundido no âmbito da saúde, sendo por vezes executado por pessoas que desconhecem a complexidade e a importância deste serviço.
“Trabalhar com fiscais da Vigilância Sanitária é extremamente importante, pois eles estão inseridos nesta atividade, precisando dominar estes processos que ocorrem dentro desta realidade. Esta é a primeira vez que realizamos o serviço com eles, sendo um marco dentro desta temática”, ressalta Daniela.
Técnicos
Essa capacitação vem atualizar os técnicos que trabalham com essa parte de fiscalização e inspeção sanitária, disponibilizando embasamento necessário para monitorar os serviços que são ofertados para a comunidade em Porto Velho. “Quando se fala em esterilização você está levantando um leque principal, no sentido de estabelecer um controle efetivo e preventivo para essa questão de evitar a propagação de determinadas infecções. Quando você percebe que determinados produtos de finalidade médica são usados para certos tipos de procedimentos e para esses procedimentos é necessário ter esse olhar preventivo, que nada mais é que a implantação e execução das centrais de esterilização, que venham a disponibilizar materiais que garantam a segurança tanto para profissional quanto para o paciente”, relata Eleildon Ramos, fiscal do Núcleo de Controle de Riscos.