O Ranking de Competitividade das Cidades desempenha um papel crucial tanto para o poder público quanto para o setor privado, funcionando como uma ferramenta estratégica que incentiva a melhoria contínua da gestão municipal. Para o poder público, esse ranking representa um mecanismo de avaliação e cobrança de resultados, permitindo que os gestores públicos identifiquem pontos fortes e áreas que necessitam de melhorias. Além disso, promove uma competição saudável entre os municípios, incentivando a implementação de políticas públicas mais eficazes e direcionadas ao desenvolvimento econômico e social. Para o setor privado, o ranking oferece informações valiosas sobre o ambiente de negócios nas diferentes cidades, auxiliando na tomada de decisões de investimento e atração de novos negócios. Assim, o Ranking de Competitividade das Cidades não apenas mapeia a eficiência da gestão pública, mas também impulsiona o desenvolvimento regional e a competitividade econômica, servindo como um modelo de transparência e accountability para toda a sociedade.
Porto Velho, tem ganhado destaque no cenário econômico nacional após uma impressionante recuperação que a fez avançar 396 posições na dimensão de inserção econômica no ranking geral, pleiteando a 4ª colocação, ficando atrás somente de Nova Lima-MG em terceiro, São Caetano do Sul/SP em segundo colocado e Barueri/SP com a primeira posição. O município demonstra um vigor notável, especialmente em aspectos relacionados à formalidade no mercado de trabalho e ao crescimento dos empregos formais, possivelmente resultado da melhoria do ambiente de negócios na gestão do prefeito Hildon Chaves.
O avanço mais expressivo foi registrado nos indicadores específicos, como o de formalidade no mercado de trabalho, onde Porto Velho subiu 174 posições, situando-se agora em 34º lugar no ranking dos municípios brasileiros. Esse crescimento reflete um ambiente de negócios mais robusto e formal, impulsionado por políticas públicas locais que incentivam a formalização de pequenas e médias empresas, além de um aumento na fiscalização e nos incentivos fiscais.
Outro ponto alto na recuperação econômica de Porto Velho é o avanço no indicador de crescimento dos empregos formais, onde o município saltou 405 posições. Esse crescimento significativo sugere uma expansão do mercado de trabalho formal, com novos postos de trabalho sendo criados em setores estratégicos como a indústria, serviços e agronegócio, que têm atraído investimentos importantes para a região.
No ranking geral dos municípios brasileiros, Porto Velho também mostrou uma recuperação robusta, subindo 66 posições e ocupando agora a 261ª colocação. Esse avanço é a soma de todos indicadores que compõem o índice geral, e mais que uma prova do esforço coletivo entre o setor público e privado para revitalizar a economia local, tornando a cidade um exemplo de desenvolvimento para outras capitais do Norte do país.
A recuperação econômica da capital rondoniense não passou despercebida na região Norte. Porto Velho subiu da 15ª posição em 2023 para a 8ª colocação no índice geral de cidades da região Norte em 2024, consolidando-se como uma das potências emergentes na área. Este feito é um marco para uma cidade que, até pouco tempo, era vista como uma das mais desafiadoras em termos de desenvolvimento econômico no Brasil.
O presidente da Agência de Desenvolvimento, Leandro Dill, aponta que o crescimento de Porto Velho pode ser atribuído a uma combinação de fatores, incluindo a melhoria da infraestrutura, ações de desburocratização, além de iniciativas em capacitação profissional e incentivos para a atração de novas empresas têm criado um ambiente favorável para negócios e empregos, contribuindo para a ascensão meteórica da cidade no cenário econômico nacional, afirma Dill, fato este confirmado pelo sucesso do evento realizado na FIESP em São Paulo em maio de 2024 intitulado “Porto Velho, Oportunidades e Investimentos”.
O sucesso de Porto Velho serve como um modelo de como políticas públicas bem direcionadas, combinadas com investimentos estratégicos, podem transformar uma cidade e colocá-la no mapa das economias emergentes do Brasil. A expectativa agora é de que o município continue a crescer, consolidando sua posição como um dos principais centros econômicos do Norte do país.
