Após uma mudança impactante no clima em 2023, com a redução drástica dos rios da Amazônia, os fenômenos naturais estão ocorrendo com mais intensidade, consequência, segundo os pesquisadores, das mudanças climáticas.
O céu passa a maior parte do tempo azul, quando não cinza, por conta da cortina de fumaça provocada pelas queimadas criminosas na Amazônia. Exaustos do calor e do mormaço, os moradores rezam pela chuva, que seria muito bem-vinda para amenizar o calor intenso.
Apesar disso, o tempo, especialmente na Região Norte, ainda trará dias muito difíceis para os moradores, a fauna e a flora amazônica. Estudos climáticos indicam a previsão de pouca chuva pelos próximos dez dias. A tendência é de pouca mudança.
Pelo menos é o que aponta um estudo do Instituto MetSul com base em dados climáticos do OZ Weather, dos Estados Unidos. Nessa parte do país, a chuva pode até ocorrer, mas apenas em estados do extremo Norte, como em parte do Amazonas e Roraima. Na parte mais ao sul do mapa, onde estão localizados os estados de Rondônia, Acre e Tocantins, chove pouco ou quase nada.
De acordo com a previsão do tempo e ainda conforme o mapa, segue em Rondônia o cenário de rigorosa escassez de chuvas. O estudo indica que apenas um ponto mínimo de chuva poderá ocorrer, o que chamamos de chuvas isoladas, entre as regiões Norte e Noroeste. O acumulado dessa chuva não deve ultrapassar 20 milímetros.
No Sul do Amazonas, poderá chover a partir da faixa Norte e Nordeste, na divisa com o Pará. Vale lembrar que essa ocorrência de chuva segue para os próximos dez dias, contando a partir desta terça-feira [13].