O ar seco e a sensação térmica que vem revelando altas temperaturas pelo país vão continuar. Em algumas partes do mapa, as chuvas aparecerão, mas nada que provoque grandes volumes, apenas o suficiente para amenizar por alguns instantes o ambiente de sol forte.
Na Região Norte, as chuvas surgirão com volumes a partir de 100 a 150 mm. Esse cenário é apenas para os estados localizados no extremo da região, como Amazonas, Roraima, Amapá e Pará. No sul do Amazonas, a escassez persiste.
No Acre, a chuva aparece, porém, nada em grandes volumes. Já em Rondônia, o estado permanece sob um bloqueio atmosférico que tem impedido a ocorrência de chuvas.
Ainda no estado rondoniense, o ar seco, por conta da estiagem, vai permanecer. Desta vez, o dilema é por conta da baixa umidade relativa do ar, que tem configurado índices de alerta para Porto Velho e municípios próximos. Enquanto no Sul, o comunicado emitido na segunda-feira pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é para “perigo”.
Nesta parte do estado, o índice tem variado entre 20% e 12%. Existem riscos, inclusive, para os incêndios florestais e à saúde, com o ressecamento da pele e desconforto nos olhos, boca e nariz, pontua o órgão nacional.
O cenário aponta para um inverno sem chuvas, “com o domínio do ar seco demonstrando a escassez de precipitação”, afirma a meteorologista Estael Sias, do Instituto MetSul.