REMA TV
Dia desses um dos debatedores lá do programa News 5.1, da REMA TV, disse que o ataque ao candidato Donald Trump era coisa de esquerdista. Que a esquerda é quem costuma agir criminosamente.
FORA DE CONTEXTO
Foi uma opinião pessoal, mas que merece análise pelo preconceito e incitação nela inseridos. Isso é algo completamente fora da realidade, mas nos dias atuais é o que tem alimentado um grupo de alienados que transforma coisa séria em briga partidária.
IMPRENSA AMERICANA
Ao transcrever notícias dos jornais de maior tiragem nos Estados Unidos – USA Today, The Wall Street Journal, The New York Times e Los Angeles Times – felizmente se vê que o atentado foi coisa isolada.
“NORMAL”
Segundo o FBI, não há um mínimo vestígio, sequer, no comportamento do atirador, Thomas Matthew Crooks, 20 anos, que remete a ideologia partidária. O atirador trabalhava como ajudante de cozinha.
SEM ALTERAÇÃO
O rapaz era formado em ciências da engenharia, e em declaração enviada à BBC, a faculdade destacou que ele se formou “com altas honras” e que uma revisão de seus registros não revelou incidentes disciplinares, de conduta estudantil ou relacionados à segurança.
SOZINHO
Tudo remete a um psicopata, que pegou o rifle do pai e foi para o comício tentar um assassinato. O Serviço Secreto já confirmou que ninguém da família do rapaz sabia dos passos dele no dia do atentado.
CHACINAS
O perfil do atirador no caso envolvendo Trump, é muito semelhante ao de outros psicopatas que já invadiram escolas, parques e atiraram em pessoas, com o único propósito de matar.
GROTESCO
A coluna de hoje usa o exemplo do preconceito e polarização, para tentar explicar o ato condenável do homem que fez postagens homofóbicas em grupo de WhatsApp contra a deputada Silvia Cristina.
CRIME
Embora não pareça, vivemos em uma sociedade racional, então a Justiça fez a sua parte com propriedade no caso em questão. Foi reconhecido que houve crime contra a deputada federal Silvia Cristina.
INTERNET
A condenação também reforça o entendimento de que as redes sociais e os aplicativos de mensagens não são um território livre para propagar ódio, preconceito e acusações falsas.
RESPOSTA
Silvia Cristina se manifestou dizendo o óbvio: ” grupos de mensagens não são terra sem lei, que podem fazer tudo: atacar a honra das pessoas, caluniar, difamar, ofender, injuriar e cometer crimes de homofobia, que são previstos em lei e punidos”.
LACRAÇÃO
Às vezes realmente é preciso insistir na obviedade, porque temos visto um esforço significativo de gente ignorante que se faz de desentendida para conseguir cliques na internet.
CRÍTICAS
Silvia Cristina reforçou que aceita com naturalidade as críticas sobre seu trabalho, pois uma pessoa com mandato está sujeita às críticas. Porém, ofensas e agressões pessoais, mensagens homofóbicas, e outras agressões verbais serão respondidas pelos meios legais.
CONDENAÇÃO
O lorpa que afrontou a deputada, foi condenado à pena de quatro meses de detenção e 13 dias-multa, ao valor equivalente a 1/30 do salário mínimo vigente ao tempo do fato.
SUBSTITUIÇÃO
Já em sentença, a pena privativa de liberdade foi substituída por uma pena restritiva de direito consistente em prestação pecuniária no valor de quatro salários-mínimos, com a deputada indicando o Hospital de Amor para receber esse valor.
O CASO
O condenado enviou mensagens escritas e áudios no grupo de WhatsApp denominado “MPC Movimento Popular Cacoal”, atacando a honra e xingando a parlamentar, com graves ofensas pessoais e homofóbicas.
DEFESA
Em resposta, Sílvia Cristina ingressou com ação na justiça e o indivíduo foi condenado. O juiz de direito Valdecir Ramos de Souza reconheceu que “as provas são suficientes e seguras para condenar o acusado pelos delitos narrados na Denúncia”.
OPINIÃO
Silvia Cristina fez exatamente o que manda a sensatez. Procurou a Justiça para se defender da manifestação covarde e ganhou a causa. Vai ganhar sempre que tiver a honra atingida.
OPINIÃO 2
Sou um incansável defensor do uso responsável das redes sociais, pois a internet é um território onde tudo cabe. Embora às vezes seja muito difícil limpar a imagem diante de algumas canalhices e preconceito podre, sempre prevalecerá a Justiça, mesmo que ainda venha a demorar em alguns casos.
OPINIÃO 3
Abri a coluna citando o atentado a Donald Trump, porque o preconceito e a hostilização a quem pensa diferente são uma realidade. A ignorância é tanta, que gente daqui briga para afirmar que o jumento é mais inteligente que o burro.
MAU EXEMPLO
O Ministério Público de Rondônia, recomendou que o município de Ji-Paraná e a Secretaria Municipal de Educação garantam o acesso e a permanência de crianças e adolescentes na educação básica. A medida visa atender a demanda de educação infantil em escolas próximas às residências.
MAU EXEMPLO 2
A Promotora de Justiça, Conceição Forte Baena, solicitou que, em até quatro meses, o município elabore um plano de expansão para atender a demanda por vagas em creches (para crianças de 0 a 3 anos) e pré-escolas (para crianças de 4 a 5 anos).
MAU EXEMPLO 3
O plano deve incluir a ampliação e a melhoria da infraestrutura, como a construção de novas escolas e a conclusão de obras paralisadas, além da realização de concursos públicos para contratação de professores e demais profissionais de apoio.
MAU EXEMPLO 4
Outra recomendação do MPRO é a articulação para oferta de matrículas gratuitas em creches certificadas como entidades beneficentes de assistência social, até que a rede pública municipal seja ampliada.
OPINIÃO
Esse caso de Ji-Paraná não é o único no Estado, o que chama atenção é que os problemas na Educação são crônicos e ainda assim a população sempre vota nos mesmos. Como dizia minha avó, o eleitor desinformado é que nem prego, nasceu só pra levar na cabeça.