As imagens atuais do rio Acre de longe não lembram aquelas retratadas até março deste ano, com a força da água invadindo bairros e deixando para trás um rastro de destruição. O inverso de alguns meses é um contraste do que já provoca o aquecimento global nas cidades da Região Norte do Brasil, onde os principais cursos d’água atingem níveis preocupantes.
Na extensão de Rio Branco, o rio Acre amanheceu nesta quinta, medindo apenas 1,64 m. É um nível tão baixo que é possível cruzá-lo a pé. Mas segundo informações, esse ainda não é o período crítico; agosto e setembro são os meses em que o rio mostra a sua pior marca.
Na capital, moradores já reclamam de desabastecimento. Segundo a Defesa Civil Estadual, a medição de hoje revelou um novo recorde, com redução de 4 centímetros em 24 horas.