Que notícia boa! Cai a taxa de desemprego no Brasil e já é a menor do trimestre dos últimos 10 anos. Foi para 7,1%, com queda de 0,7 ponto percentual na comparação com o trimestre de dezembro a fevereiro de 2024. Esse é o menor índice para o período desde 2014!
Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram divulgados nesta sexta-feira (28). Houve diminuição de 751 mil pessoas desempregadas em relação ao trimestre que se encerrou em fevereiro de 2024. Quando comparado com o trimestre encerrado em maio de 2023, o dado é ainda melhor e aponta um recuo de 1,2 milhão de pessoas.
O rendimento médio dos trabalhadores também aumentou! Porém, o levantamento mostra que, em maio, o número de desempregados era de 7,8 milhões de brasileiros, portanto, ainda há muito o que fazer.
Recorde de carteira assinada
A ocupação cresceu e chegou a 101,3 milhões de pessoas, sendo superior em 1,1 milhão ao do trimestre encerrado em fevereiro. Além disso, o número também cresceu 2,9 milhões acima do registrado no mesmo período em 2023.
O número de empregados com carteira assinada e aqueles sem carteira também bateu recorde.
Foram registrados 38,3 milhões de pessoas trabalhando na modalidade CLT e 13,7 milhões fora da modalidade. Ambos sendo os maiores já registrados.
Setores que mais empregaram
Para Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, o impulsionamento do mercado de trabalho se dá por diversos fatores. “Isso mostra que diversas atividades econômicas vêm registrando tendência de aumento de seus contingentes”.
Entre os setores que mais se destacaram estão a administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde e serviços sociais (4,4% ou 776 mil pessoas).
Rendimento médio
E tem mais notícia boa. O rendimento médio no trimestre encerrado em maio ficou em R$ 3.181.
O número representa uma estabilidade em relação ao trimestre anterior (R$ 3.161), 5,6% maior na comparação anual e, quando a comparação é geral, é o maior desde outubro de 2020.
Recorde também na previdência
Os dados do IBGE também revelaram um recorde no número de trabalhadores contribuindo para a previdência social.
No trimestre encerrado em maio, foram 66,171 milhões. O número está em crescimento seguido desde o início de 2023.
O dado representa 65,3% de trabalhadores contribuindo para a previdência no trimestre até maio. O maior número já registrado foi de 66%, no início de 2016.
