A Universidade Federal de Rondônia (UNIR) teve confirmada a inserção de todas as seis obras que a Instituição indicou para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado pelo Governo Federal na segunda-feira, dia 10 de junho.
As obras anunciadas para o chamado PAC da Educação têm como finalidade ampliar a infraestrutura principalmente das instituições federais de ensino, e as demandas da UNIR dizem respeito a obras já em andamento – algumas paralisadas há anos – ou já planejadas. De acordo com a reitora da UNIR, professora Marília Pimentel, trata-se de “um acréscimo importante, uma vez que não há espaço no nosso orçamento ordinário para estas obras, que estavam previstas para serem realizadas com recursos de emendas parlamentares, que agora serão destinadas a outras necessidades da UNIR.
Os recursos que solicitamos e que serão recebidos por meio do PAC ainda não são recursos suficientes para atender todas as nossas demandas e de tudo o que temos a ser realizado, principalmente frente aos cortes nos orçamentos das universidades, mas trata-se de recuperar um pouco da nossa capacidade de investimentos”.O PAC é dividido em dois grupos: Consolidação e Expansão. Os recursos destinados à UNIR serão utilizados em seis obras, em três campi da Instituição: Porto Velho, Ariquemes e Rolim de Moura. As obras contempladas pelo PAC da Educação:
– Porto Velho
Retomada e conclusão do Teatro Universitário
Construção do prédio do Curso de Enfermagem
– Ariquemes
Retomada e conclusão do Instituto de Tecnológico de Educação e Sustentabilidade (Ites)
– Rolim de Moura
Conclusão da Clínica Veterinária
Retomada e conclusão do Restaurante Universitário
Reforma e construção de instalações da Fazenda Experimental
A confirmação dos repasses foi feita oficialmente durante reunião entre reitoras e reitores e o Ministro da Educação, Camilo Santana, que contou também com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). A reitora da UNIR, professora Marília Pimentel, esteve presente e recebeu a notícia com entusiasmo, uma vez que os recursos garantidos via PAC levarão adiante o planejamento já existentes para o melhoramento da infraestrutura da Universidade. Além disso, a instituição passa a ter condições, prevendo os repasses oriundos de emendas parlamentares a serem realizados ainda em 2024, para a implementação e melhorias necessárias já identificadas em todos os campi.
Para a reitora Marília Pimentel, “receber a confirmação da inclusão da UNIR no PAC da Educação dá a certeza da conclusão e realização de obras, mas também de que valores já destinados à nossa Instituição por meio de emendas parlamentares, fundamentais para complementar o nosso orçamento próprio, que é pequeno como todos sabem, poderão ser destinados a outras prioridades, garantindo que possamos seguir avançando na nossa infraestrutura, mas também no custeio de nossas atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão.
O ideal seria que o orçamento próprio da UNIR fosse o suficiente para cobrir nossas despesas e realizar investimentos, mas as perdas recentes levaram à atual situação, e por isso buscar recursos financeiros por meios como emendas parlamentares ou por programas específicos do Governo Federal é necessário para que não se paralise a Universidade. O que buscamos agora, junto com todos as demais reitoras e reitores, é alcançar a total recomposição de nossos orçamentos”.
Sobre o PAC – O Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foi lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em agosto de 2023, durante uma cerimônia no Rio de Janeiro. A iniciativa prevê R$ 1 trilhão e 68 bilhões de reais em investimentos para retomada de obras paradas, aceleração de obras em andamento e novos empreendimentos. O primeiro PAC foi criado em 2007, também durante a gestão do governo Lula e teve como foco obras de infraestrutura e programas sociais, como o Minha Casa, Minha Vida.
No novo PAC, além de recursos do orçamento da União, o programa conta com a participação de parlamentares e ainda com investimentos da Petrobras e de parcerias público-privadas. A estimativa é que o total investido alcance a marca de R$ 1 trilhão até 2026.
