O Dia Mundial do Meio Ambiente definitivamente foi dominado por um cenário de previsões e alertas. Na Amazônia, a chegada do período de estiagem já provoca temor entre os donos de empresas, principalmente aquelas que dependem das hidrovias. No ano passado, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liberou cerca de R$ 100 milhões, acreditando que a dragagem continua a ser a solução menos poluente para o meio ambiente.
De Brasília, a ministra de Estado do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, nunca foi tão taxativa com seus alertas. Durante o pronunciamento para governadores, Silva pediu que os prefeitos antecipem até “os decretos emergenciais”.
As previsões são duras e sem rodeios. Inclusive, ela pontuou a catástrofe no Rio Grande do Sul como exemplo, mas com efeito reverso para o que sucederá na Amazônia e no Pantanal. No conjunto, disse Silva, “teremos pela frente consequências como o fenômeno terrível que são os incêndios e queimadas. Não é por acaso que nós temos trabalhado incessantemente”.