A cidade acreana de Brasiléia, na divisa com a Bolívia é o símbolo juntamente com a capital do estado Rio Branco, das consequências mais perigosas provocadas pelas alagações constantes do Rio Acre,o principal afluente daquele estado.

O raio-X geral revela municípios na zona das catástrofes recorrentes. Leva-se em conta um problema antigo, mas que somente agora, após o Acre perambular nas páginas da imprensa nacional e mundial como alvo no Brasil das ações climáticas, o governo progressista resolveu falar finalmente de medidas. Na manhã, desta segunda, 11/03 o governador Gladson Cameli (PP) foi questionado por jornalistas da CNN Brasil.
Ele falou dos problemas atuais do Acre que vive a mercê das enchentes pelo aumento das águas do rio Acre. Segundo o titular da pasta, 86% dos municípios foram de alguma forma prejudicados. Neste presente momento, os trabalhos concentram na limpeza de casas e ruas.
Com Brasileia, uma das mais afetadas pela enchente de 2024, Gladson Cameli destacou que a cidade turística por conta da Bolívia pode mudar de lugar. Projetos que pedem a construção de moradias estariam sendo elaborados para serem entregues aos ministros do presidente, Luiz Inácio Lula das Silva.
“Em Brasileia é preciso, remover parte da cidade que está nas áreas mais baixas, se não, daqui a 11 meses vamos viver tudo novamente”, explica.
Ainda segundo Cameli, o governo estadual irá proibir por meio de decreto Lei, que prédios, sejam construídos em pontos com risco iminente. O projeto, segundo o titular da pasta vem sendo analisado na Procuradoria Geral do Estado (PGE-AC). Gladson, também foi perguntado se as operações da Polícia Federal (Ptolomeu I, II e III) que o apontam como o líder de uma organização criminosa (Orcrim) no governo dele teriam lhe abalado. “Parto do princípio de que tudo que há dúvida, precisa ser investigado”, finaliza.