Em apenas uma única operação, tendo à frente homens da Força Especial de Luta Contra o Crime (FELCC), o governo boliviano conseguiu recuperar pouco mais de 13 mil litros de gasolina. O combustível é desviado pelos quartéis e segue para ser usado na fabricação de pasta base de cocaína.
O governo do presidente Luis Arce vem provocando um verdadeiro ‘impacto’ no comércio dos grandes narcotraficantes que estabelecem a produção de cocaína, na Bolívia. A política de Arce tem o combate ao crime organizado, principalmente atingido os quartéis e expulsando criminosos de outros países, inclusive do Brasil que atuam internamente para as suas siglas criminosas.
Essa ação que parte do governo Arce, vem inclusive provocando diversos protestos em zonas interioranas do país, ocorre, na sua maioria por campesinos e segundo o ministro do Governo Eduardo Del Castillo Des Carpio, convocados por financiadores tendo como eles o ex-presidente Evo Morales.
“Desde o início do desemprego convocado pelo evismo, as nossas forças da lei conseguiram recuperar 13,950 litros de gasolina no Trópico de Cochabamba e zonas circunvizinhas, que eram destinados ao fabrico de cocaína”, disse.
Del Carpio, fala também dos prejuízos causados pelos bloqueios dos manifestantes. Em seguida, explica que apesar da situação, o governo boliviano não vai ceder as pressões. “Este é um dos fatores, além dos bloqueios, que afetam negativamente o abastecimento de combustível, além disso, que utilizam o combustível subsidiado causando maiores danos à economia do país”.
Desde o início de 2024, as operações em toda a Bolívia contra o narcotráfico, têm se intensificado. Cerco aos quartéis ocorrem nos departamentos de Cochabamba, Santa Cruz e no Beni, vizinho ao estado de Rondônia.
