Nesta terça-feira, dia 05 de dezembro, o HUB da Amazônia, situado no pavilhão dentro da Bluezone, foi palco de um painel na 28ª Conferência das Partes (COP28) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCCC). O evento, presencial e realizado das 16h45 às 18h00, reuniu representantes de 197 países em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, para discutir e buscar soluções concretas visando mitigar os efeitos do aquecimento global.
Um dos destaques do evento foi o painel “Microcrédito e seu papel como indutor na promoção do desenvolvimento sustentável na Amazônia”, realizado pelo Banco da Amazônia em conjunto com os governos dos estados da Amazônia Legal e a TNC (The Nature Conservancy). Moderado por Fábio Maeda, diretor de Controle do Banco da Amazônia, o painel contou com a participação de importantes líderes e representantes, discutindo temas importantes para a região.
Somente no Microcrédito Urbano, o Banco aplicou cerca de R$ 205 milhões nos primeiros 9 meses de 2023, representando um crescimento de 15% em relação ao ano anterior. Essa injeção de recursos reflete a confiança e o compromisso do banco com os empreendedores que impulsionam o futuro da região.
O painel teve como destaque Luiz Lessa, presidente do Banco da Amazônia, que abordou o Microcrédito como ferramenta de alavancagem na Agenda ESG, o MPO no destaque da aplicação do BASA, e as perspectivas de investimento na Amazônia. O governador Clécio Luis (Amapá) compartilhou as políticas e incentivos de seus estados para microempreendedores.
Marcela Paranhos, representando a TNC, explicou como a organização atua para apoiar microempreendedores na Amazônia, considerando os desafios únicos da região. Josenir Nascimento, representando o Senador Beto Faro, discutiu as iniciativas legislativas no setor para incentivar os microempreendedores no estado do Pará.
O evento reforça a importância do Microcrédito como instrumento vital na promoção do desenvolvimento sustentável na Amazônia, sendo uma peça-chave na construção de soluções concretas para enfrentar os desafios climáticos e impulsionar a economia da região. A expectativa é que as discussões realizadas na COP28 resultem em ações práticas que contribuam significativamente para a luta global contra as mudanças climáticas.
