Acampados desde o final da tarde de quinta, 23/11, após decisão de tomar o prédio da Pró-Reitoria, localizada no ‘Câmpi’ da Universidade Federal de Rondônia (Unir), na BR-364, sentido Rio Branco, Acre, estudantes pedem ajuda de outros para manter o acampamento. A manifestação é encabeçada pelo Diretório Central de Estudantes (DCE), que entre as pautas coloca a inauguração do Restaurante Universitário (RU) como uma reivindicação urgente.
A obra, que começou há onze anos, após pressão do corpo discente, até o momento, não garantiu a possibilidade de refeições. Ainda de acordo com informações, a Unir continua como a única instituição federal da Região Norte, que não dispõem do benefício para os seus estudantes.
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Acampados desde a noite passada, os jovens estão pedindo contribuição de outros para manter o manifesto, já que até segunda ordem, a paralisação só deverá terminar quando a Pró-Reitoria, garantir os acordos exigidos. A ajuda, inclui refeições, como: (pão, bolacha, café, leite), alimentos perecíveis.
Além do Restaurante Universitário (RU) da capital, durante a manifestação, ocorrida em 2011, os acadêmicos, também incluíram o mesmo benefício para os Câmpus de Guajará-Mirim, Ji-Paraná, Rolim de Moura e Cacoal, mas 12 anos após, apenas o prédio do RU em Porto Velho foi concluído, com pendência da inauguração.
Em 2022, a Unir declarou que a inauguração ocorreria em meados de 2023. Disse que o (processo licitatório) estava em curso, dando as empresas a oportunidade do pregão pelo quesito de menor oferta, ou seja, vence quem oferece as melhores vantagens. Segundo levantamento da instituição, o Restaurante Universitário deverá oferecer café da manhã, almoço e janta, totalizando cerca de mil refeições diárias.