O jornalismo do News Rondônia tem divulgado diariamente a situação da fumaça que paira nos céus de Manaus. Ultimamente, o problema vem agravando, principalmente após o governador do Amazonas, o jornalista Wilson Lima (U.B-AM), negar que o estado seja o causador da poluição ambiental.

Além disso, Lima costuma culpar o Pará e outros estados da Região Norte pela transgressão ambiental dentro da sua federação. Após a repercussão dos registros pelo bolsonarista Lima, os holofotes passaram a apontar os canhões para o Amazonas. A administração amazonense, passou a ser taxada de inerte, no que tange, a resolução dos crimes ambientais.
Reportagens apuradas buscam comprovar quem de fato está dizendo a verdade. O “Intercept Brasil” foi atrás de um especialista. O servidor tem atuado em um projeto de monitoramento da situação do desmatamento no Amazonas.
Segundo sua afirmação, a fumaça que estaciona sobre Manaus não é na sua totalidade proveniente do Pará, mas de municípios localizados no sul do estado, precisamente no entorno da rodovia Br-319.
O Sul do Amazonas faz divisa com o estado de Rondônia e o Acre. Estas federações tornaram ‘paragens’ para os colonos de tudo que é lugar. A maioria, atua como piratas das terras da União, se apropriando do bem público após as pressões de políticos, fazendeiros e empresários que incitam a reconstrução da Br-319 pelo Governo Federal.
Dado a isso, o desmatamento e as queimadas contribuem para agravar o cenário. Pesquisas, feitas por diversas instituições já comprovavam na região, conhecida por – AMACRO, junção das iniciais dos estados do Amazonas, Acre e Rondônia, comprovadamente um novo epicentro dos crimes ambientais. O desmatamento da Floresta Amazônica é o principal deles.
O pesquisador da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Lucas Ferrante, provoca o Governo amazonense. De forma categórica, o especialista afirma que “a origem da fumaça são os municípios de Careiro e Autazes”. Estes pontos ficam na confluência da Br-319 que liga Porto Velho (RO) a Manaus (AM).
O problema de Manaus sucumbir em meio a fumaça, o pesquisador garante que isso seja devido a pouca intensidade dos ventos, dado ao episódio El Niño, que agrava a situação da seca dos rios e da falta de chuvas na região.