O município de Espigão d’Oeste (RO) proclamou estado de calamidade pública na última terça-feira (24), como resposta a uma intensa e inédita seca que assolou o manancial do Rio Palmeiras, fonte vital para a captação e distribuição de água na localidade.
Segundo informações da administração municipal, a escassez hídrica tem prejudicado tanto o consumo humano quanto as atividades agrícolas e pecuárias, com um cenário de recuperação ainda incerto.
Lauro Fernandes, diretor técnico operacional da Caerd, compartilhou nas redes sociais que os aparelhos destinados à captação de água tiveram que ser desativados. “A vazão do rio foi dramaticamente reduzida, o que nos obrigou a desligar os equipamentos, visto que se encontravam praticamente em solo seco”, relatou.
Esta crise hídrica não só impacta as famílias residentes na zona urbana, como também ameaça a produção local de leite e carne bovina.
Conforme estabelecido no decreto municipal divulgado na terça, o estado de calamidade persistirá até que haja uma retomada das precipitações e a normalidade no fornecimento de água tratada seja restabelecida.
Com informações: G1
Confira na íntegra:
DECRETO Nº 5805, DE 24 DE OUTUBRO DE 2023.DECLARA ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA NOÂMBITO DO MUNICÍPIO
A administração municipal lamenta dizer que Espigão do Oeste está enfrentando uma situação tão grave de escassez de água a ponto de ter sido declarada calamidade pública. A falta de água é um problema sério que afeta a qualidade de vida e a saúde da população, bem como diversas atividades cotidianas.
Nessas situações, é importante que os moradores sigam as orientações das autoridades locais e adotem medidas de conservação de água, como a redução do consumo, a eliminação de vazamentos, e o uso responsável desse recurso fundamental. Também é fundamental que as autoridades municipais, estaduais e federais trabalhem juntas para resolver esse problema, em nosso município um reservatório ao lado do rio que bastece a cidade será construído o mais breve possível nossa luta em investir em infraestrutura de abastecimento de água e em ações para mitigar os impactos da escassez não vai parar por aqui.