A forte estiagem nos rios da Amazônia, principalmente os localizados no Amazonas, como é o caso do Rio Solimões, tem sido responsável por impressionantes marcas e danos ambientais.

Há 7 dias, o curso d’água baixou tanto que superou a histórica marca de -86 cm em outubro de 2010, segundo o Serviço Geológico do Brasil, instituição ligada ao (CPRM). Em Manaus, o Rio Negro superou os 121 anos da sua maior secura, já apontada pelos órgãos aferidores.
Levantamento hidrológico no estado amazonense, feito pelo órgão, concluiu que o manancial começa a respirar com a possível aproximação de uma cheia. A resposta, foi divulgada no Fórum das Secretarias Municipais de Meio Ambiente, em Manaus.

Para o gerente de Hidrologia e Gestão Territorial do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), André Santos, a revelação estaria na nascente do rio no Peru, mais precisamente na Cordilheira dos Andes.
No estado, a aferição, indica que o Solimões começou a apresentar sinais de cheia, no município brasileiro de Tabatinga.
Estudos pelos órgãos de monitoramento do Brasil e do Peru, comprovam que o rio Solimões começou a receber bastante água, há 10 dias. A percepção do aumento, segundo o gerente do órgão, poderá ser notada entre três e quatro semanas.
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