O julgamento aconteceu na terça-feira (15/8) na 1ª Vara Criminal de Ariquemes. Os jurados entenderam que o réu deve ser responsabilizado por três homicídios qualificados.
Segundo os Promotores de Justiça Leonardo Castelo Alves e Elias Chaquian Filho (NAJ), que participaram do júri, o crime foi arquitetado por vingança e gerou as mortes de pessoas inocentes, executadas por engano.
O crime aconteceu em abril de 2012. O réu contratou quatro homens para executar uma pessoa identificada como José, suspeito de ter matado o pai do denunciado.
Nas proximidades da propriedade da vítima, acreditando se tratar do veículo do alvo, os pistoleiros atacaram uma caminhonete que passava pelo local. Porém, dentro do carro estavam, na verdade, um policial civil e um policial penal, que revidaram com tiros, e mais duas pessoas.
Dois dos executores contratados e as quatro vítimas que estavam no carro morreram na emboscada durante a troca de tiros.
O réu já havia passado por julgamento na cidade de Buritis, onde foi absolvido. Mas o Ministério Público recorreu da decisão e o Tribunal de Justiça o submeteu a novo júri, desta vez em Ariquemes. Então G.C.T.C foi condenado e preso no momento da sentença, a pedido do MP.