Por Emerson Barbosa
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), indagou a ativista rondoniense, Txai Suruí, acerca da seguinte pergunta. “Se existia uma sinfonia harmoniosa entre a natureza e a humanidade?”.
Txai Suruí, de pronto disse que sim, e destacou com orgulho a resiliência dos povos indígenas. “Comunidades testemunham os maus-tratos em suas terras, servindo como um lembrete agridoce de sua força duradoura. Em meio a essas cenas poderosas, as danças das comunidades indígenas revelam sua profunda conexão com a natureza – celebrando a própria vida”.
Txai segue afirmando que o “espírito inabalável reflete a força dos povos indígenas, que incansavelmente protegem suas culturas e terras sagradas. A invasão da urbanização e seus encargos representam uma ameaça aos territórios indígenas e à abundância da natureza. É crucial proteger e apoiar essas comunidades”, explicou.
Sobre resiliência, a ativista destacou a vibrante harmonia das comunidades. “Em lugares como Tekoa Yvy Porâ, os povos indígenas iluminam essa verdade, demonstrando determinação inabalável enquanto seus cantos ecoam sua conexão ancestral com a terra”, explicou Walela Soet Xeige que segue respondendo. “Em sua vibrante harmonia, as comunidades indígenas nos inspiram a preservar a biodiversidade e honrar a interação sagrada entre a humanidade e o mundo natural. Vamos dar as mãos e garantir um futuro em que a natureza e a humanidade prosperem juntas”, finalizou.