Por Emerson Barbosa
O anúncio de uma manifestação contraria ao aumento dos valores do Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana (IPTU) marcada para o início da semana, em Porto Velho, movimentou a Prefeitura e a Câmara Municipal.
Imagem Diego Queiroz
Com receio da pressão popular que já estava definida com manifestação, o titular do executivo e parlamentares entraram em um consenso decidindo criar mecanismos para aliviar a cobrança da carga tributária local.
Nesta terça-feira, (07), o chefe do executivo, Hildon Chaves (PSDB) em declaração à imprensa local, afirmou que estava voltando atras, na (revogação da lei votada por 20 vereadores) do parlamento local que mantinha o critério de cálculo de aumento do IPTU ao morador de Porto Velho.
Segundo Chaves, seu gabinete irá enviar uma contraproposta esticando o parcelamento do valor para 10 anos. Caneta e papel em mãos para uma conta bem simples, em outras palavras, a Prefeitura mantém o valor, segundo o próprio secretário Municipal de Fazenda, mas com um limite maior para que o contribuinte faça o pagamento.
A cada ano serão cobrados 10% do valor já acrescido em 2023 e por conseguinte até 2032. Ainda assim, existe o consenso pelo gestor municipal de que é necessário decidir por novos valores de cálculo do IPTU. E quando se fala em mexer no bolso, ninguém é a favor, principalmente, a classe assalariada.
A proposta deixou o porto-velhense indignado. “Aumento no salário-mínimo em R$ 18. Nem para comprar um pacote de arroz isso é possível. Como vamos ter dinheiro para um aumento do imposto numa hora dessas, se o que ganhamos mal dar para vivermos”, questiona a recepcionista, Marcilene B.A.