Por Astrogildo Silva
O PSDB se prepara para receber de volta "tucanos de bico grosso" que mudaram de sigla para a disputa da eleição passada e acabaram não tendo êxito. Um deles, inclusive, nem disputou a eleição, mas saiu por conta de acordo político. No entanto, a decepção com o atual partido fez com que ele decidisse voltar.
Está todo mundo querendo secretarias e muitos cargos no governo do estado, mas ninguém está conseguindo nada. Aliás, para não saírem de mãos abanando, ganham dez cargos, e isso está provocando a revolta do parlamento rondoniense.
Não se fala em outra coisa nos corredores da ALE: é o descontentamento de 22 dos 24 deputados estaduais com os acordos firmados e que não estão sendo cumpridos. E parece que não vão ser honrados mesmo, já que o "não" tem sido a resposta mais ouvida quando eles batem a porta da Casa Civil.
Desde o final da eleição de 2022 que se fala sobre a troca de direção no órgão que mais arrecada no estado, e que o novo diretor seria um ex-deputado que no segundo turno deu importante apoio para a campanha vitoriosa. Esse seria o acordo a partir de primeiro de fevereiro. No entanto, mais uma vez, o acordo parou na porta da Casa Civil. Dizem que o ex-parlamentar nem consegue falar com o governador.
Apenas um entre os 513 deputados federais brasileiros ainda insiste em pregar desinformação aos seus eleitores, e tudo isso com um único objetivo: puxar o saco do ex-presidente, que fugiu do Brasil e largou seus apoiadores entregues à própria sorte. Lamentavelmente, esse deputado é de Rondônia.
Uma fonte fidedigna confidenciou para essa colunista que agora que terminou o Carnaval, e teoricamente todos voltam às suas vidas normais, as operações policiais, principalmente aquelas que investigam roubo de dinheiro público, voltam a ser desencadeadas com mais intensidade em todo o estado de Rondônia, e a primeira vai ser uma das principais.
Essa grande operação que teve como alvos os traficantes que operam principalmente na região de Guajará-Mirim é uma das poucas que mantém praticamente todos os alvos presos e fora de circulação. Apenas uma pessoa foi liberada com o uso de tornozeleira eletrônica.
Recentemente, a PF prendeu no estado de São Paulo um grande que operava para a quadrilha de Guajará, mas o objetivo não era prender esse alvo e sim o irmão de um vereador que está foragido desde a deflagração da primeira fase da operação. Dois importantes componentes da quadrilha devem ser presos nos próximos dias.