Por Renata Camurça
O Dia Internacional da Epilepsia é uma conjunta do International for Epilepsy (IBE) e da International League Against Epilepsy (ILAE) para promover a conscientização sobre a doença e problemas enfrentados por pessoas com epilepsia em mais de 140 países.
Desde 2015, a segunda-feira da segunda semana no mês de fevereiro, marca o Dia Internacional da Epilepsia. Esse ano, em todo mundo, o Dia Mundial da Epilepsia é lembrado no dia 13 de fevereiro.
Segundo os números divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 50 milhões de pessoas em todo mundo sofrem de epilepsia, uma doença neurológica que atinge homens e mulheres de todas as idades.
A epilepsia é uma condição neurológica, caracterizada por ocorrência de crises epiléticas, que se repetem em intervalos variáveis. Essas crises são manifestações clínicas de uma descarga anormal de neurônios, que são as células que compõe o cérebro. Em outras palavras, a epilepsia é uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada por febre, drogas os distúrbios metabólicos.
Principais sintomas em crises generalizadas:
·Crise de ausência – o indivíduo parece aéreo como se não estivesse no ambiente e geralmente afeta crianças;
·Crise atônica – provoca perda de controle muscular, podendo levar a quedas repentinas;
·Crise tônico-clônicas – o tipo mais frequente, causa perda de consciência, rigidez e tremor pelo corpo, conhecida como convulsão.
A epilepsia não é contagiosa e as causas podem variar segundo o tipo de epilepsia e com a idade do paciente. Em idosos, por exemplo, as doenças cerebrovasculares (acidente vascular cerebral ou AVC), tumores cerebrais, estão entre as principais causas.
O tratamento da epilepsia é feito com medicamentos, denominados fármacos antiepiléticos, que evitam a descarga elétricas cerebrais anormais e em casos mais frequentes, que não respondem ao tratamento, são encaminhados para remoção cirúrgica da área cerebral onde as crises são originadas.
Como ajudar uma pessoa em crise convulsiva:
·Mantenha a calma;
·Evite que a pessoa caia bruscamente no chão;
·Tente colocar a pessoa deita de costas e com a cabeça protegida, virada para o lado, evitando que sufoque com a saliva;
·Não impeça os movimentos;
·Afrouxe as roupas;
·Não de tapinhas;
·Não jogue água.
·Não ofereça nada para inalar;
·Permaneça ao lado da pessoa, até que volte a consciência;
·Se a crise durar mais de 5 minutos, peça ajuda médica;
·Após a crise, deixe a pessoa em repouso, descansando.