Autor: Emerson Barbosa
Aos 24 anos, a jovem ativista rondoniense Txai Suruí passou a ser reconhecida internacionalmente. Tudo começou com um discurso para autoridade do mundo, durante a COP-26, em Glasgow, Escócia.
No evento, ela denunciou e cobrou dos governantes, as suas responsabilidades com vista em criar mecanismos que possam salvar o planeta Terra, da destruição humana. O tópico mais enfático do seu discurso propagou a mensagem de que “os indígenas têm ideia de como adiar o final do mundo”.
Do discurso ao reconhecimento mundial como ativista indígena da Amazônia rondoniense, Txai Suruí passou a estampar capas de jornais, revistas, sites e programas televisivos buscando sempre alertar para a questão climática, e em especial, a falta de ações do governo brasileiro quanto a resolução em frear os crimes ambientais.
Ancorada a isso, um grande momento vem ajudando o ativismo propagado por Txai, o filme ‘O Território’, da qual participa como produtora executiva tem despertado para o verdadeiro cenário quase apocalíptico dos crimes ambientais no estado e em toda Amazônia Legal.
Neste domingo, (18), Txai foi também destaque ao receber do programa Domingão do Huck, na Rede Globo o prêmio de ativista ‘Inspiração’.
Durante a cerimônia, Txai reforçou a importância de as autoridades buscarem de uma forma ou outra a preservação do meio ambiente com vista em educar as novas gerações. O programa vai ao ar logo mais pela Rede Globo.