Autor: Emerson Barbosa
A navegação no Rio Madeira entre Porto Velho (RO) e Manaus Amazonas tem se tornado um percurso perigoso e tudo por conta da intensa presença de dragas que operam no leito do 17º maior rio do mundo em extensão.
Desde o ano passado, órgãos ambientais com o apoio da Polícia Federal (PF) tentam por meio operações, inclusive, muitas delas com a destruição de equipamentos, frear a ação criminosa em plena Floresta Amazônica.
Com as ações implementadas pelas instituições, garimpeiros passaram a ameaçar as empresas de navegação que percorrem o manancial até Porto Velho.
O Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial do Estado do Amazonas, (Sindarma) chegou a emitir um alertar em que aponta ‘as ameaçadas em redes sociais em desfavor das empresas de transporte que fazem a rota Manaus até a capital de Rondônia.
Diante da insegurança, o representante do Sindarma afirmou que o Sindicato já solicitou reforço de mais vigilância e fiscalização aos órgãos de segurança estaduais e federais.
Além disso, o Sindarma enxerga o problema como gravíssimo, tendo em vista o risco de atentados contra a vida dos tripulantes e possiblidade do ataque a embarcações de combustíveis. O outro problema, seria com o roubo da carga por piratas, o pior deles, o de combustível das balsas que inclusive já foi mostrado pelo jornalismo do News Rondônia.
Ainda de acordo com o representante do Sindicato, Madson Nóbrega, “garimpeiros estão fechando com grandes paredões de dragas parte do Rio Madeira, o que pode causar o choque das embarcações com os equipamentos”.
