O que os especialistas já vinham anunciado desde o início de janeiro se confirmou, em Rondônia, pacientes já aguardam na fila por um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Esta semana, o titular da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) Fernando Máximo, declarou que pelo menos onze pessoas esperavam por leitos de UTIs nos hospitais. Do total, oito são pacientes que vivem em Porto Velho.
Até terça-feira (01), segundo o boletim divulgado pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) haviam 230 pessoas internadas nas unidades de saúde do estado e municípios, mas este índice saltou para 301 pessoas, o que provocou a demanda momentânea por leitos hospitalares.
Em um vídeo divulgado nas suas redes sociais, o governador Marcos Rocha (sem partido) declarou, que o estado estaria preparado para atender a população contaminada com a Covid-19.
Talvez, em virtude disso, houve uma movimentação por parte da Sesau, que divulgou ampliação de 170 novos leitos clínicos, voltados para atender o público adulto. Essa abertura de novos leitos, segundo o governo possibilitará a transferência de 25 pacientes “do anexo do Cemetron e Hospital de Campanha para a enfermaria do Hospital de Base”.
O médico sanitarista e professor da Fundação Getúlio Vargas, Rodrigo Cintra, explica que um desses fatores que tem levado a carência de leitos, seria o fato de muitas pessoas não estarem com o esquema de vacinação completo, além do remanejamento do número de leitos com a redução na época dos registros da Covid-19.