O aumento dos casos pela Covid-19 em Rondônia vem sendo apontado como um termômetros do que poderá causar as decisões dos principais chefes do executivo, o governador Marcos Rocha (sem partido) que sancionou uma lei para agradar Bolsonaro (sem partido) que proíbe a exigência do “passaporte da vacina” e Hildon Chaves (PSDB) que na outra parte desse que pode se tornar mais uma tragédia social, barrou a famosa comemoração de final de ano promovida pela prefeitura de Porto Velho (RO), mas em contrapartida deixou em aberto a realização de eventos privados, ou seja, não é difícil prevê o que vem pela frente.
O infectologista e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz, além de docente da Universidade Federal de Rondônia (Unir), Juan Miguel Viallabos, apontou uma problemática de fatores que podem estar resultando para o aumento de pacientes infectados com a Covid-19 a espera de leitos nos hospitais de Rondônia.
“O primeiro é a desativação dos leitos emergenciais pelo governo estadual, segundo, a perda da imunização de quem se contaminou na primeira e segunda onda e por fim, o baixo índice de vacinados no estado que tem mais 300 mil pessoas praticamente sem nenhuma dose das vacinas”, explica.
Destaca-se pela infectologista a negativa das pessoas que não foram completar a segunda dose do imunizante, após terem tomado a primeira. Ainda de acordo com o pesquisador, “representantes da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) prometeram para a Fiocruz a rápida reativação dos leitos em hospitalares de campanha, mas até o momento não tem sido isso o que vem ocorrendo”, informa.
Ao final, o cientista lembra da importância de se propagar campanhas educativas voltadas para a vacinação em massa da população, pois segundo Villalobos, é visto “que mais de 80% dos internados que mostram quadros graves da doença Covid-19 estão no grupo dos não-vacinados”, finaliza.
Com informações da CNN Brasil