Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa), chamou atenção da indústria química para que evite a escassez de gás oxigênio em Rondônia e no Acre. A instituição informou que os Estados só contam com estoque de oxigênio para os próximos 14 dias.
Em Rio Branco, o Ministério Público Estadual (MP/AC), fez no domingo (14), uma doação de 50 cilindros do produto para o governo estadual. A carga chegou ao aeroporto de Rio Branco ainda na madrugada. A instituição responsável pela coordenação da Campanha SOS Acre e a empresa Rio Med. Ao todos, são 2,5 mil litros de oxigênio, que seguem para a rede pública hospitalar no atendimento aos pacientes com Covid-19. Por conta das complicações da doença e do crescimento no número de casos, a demanda pelo gás aumentou.
Mesmo assim, a quantidade não será suficiente. A situação do Acre já teria sido alertada pelo governador Gladson Cameli (sem partido) a União. A reportagem obteve com exclusividade a informação de que o governo federal se comprometeu em tomar providências, evitando cometer em Rondônia e no Acre os mesmos erros que levaram ao caos Manaus, com a falta de oxigênio.
Porém, outro problema estaria na fabricação e na logística, tanto do produto quando de cilindros. A ausência do gás levou pessoas internada à morte e forçou a transferência de pacientes para outros Estados brasileiros no Amazonas. Em Rio Branco, a Secretaria de Estado de Saúde do Acre, informou que a empresa fornecedora estuda montar uma estratégia de envasamento em Rio Branco.
O governo de Rondônia por meio de nota, disse que não existe falta de oxigênio. Ainda segundo a informação, “vem mantendo ações preventivas para que seja evitado um possível desabastecimento. Além disso, o Estado tem auxiliado as prefeituras que enfrentam falta de oxigênio, mesmo sendo de responsabilidade do governo estadual e sim das prefeituras.
Na semana passada, as prefeituras de Guajará-Mirim, Cacoal, e Alvorada D’Oeste, haviam manifestado em oficio alertando a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) para a falta de oxigênio nos hospitais dos municípios.
O documento teria sido repassado ao Ministério da Saúde. Está semana o Ministério Público Federal (MPF) relatou que o Ministério da Saúde já mantém um plano para abastecer os hospitais de Rondônia e Acre, por meio fluvial e aéreo. Porém o plano até agora não foi divulgado por Brasília.