Na semana passada um vídeo feito pelo próprio secretário de Estado Saúde, Fernando Máximo alertava aos rondonienses sobre a necessidade de respeitar (as normas de cuidados básicos) e de segurança contra o novo coronavírus.
O alerta já soava pela gravidade da situação em Rondônia que tinha cerca de 58 pacientes esperando por um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Nesta segunda-feira (1) de março, o número subiu ainda mais. Já são 79 pessoas esperando, sabe se lá Deus quando o surgimento de um leito.
A luta pela "sobrevivência" agora passou a depender da sorte. O cenário em Rondônia que já era preocupante se mostra a cada dia desolador. O número hoje de doentes graves pela Covid-19 reflete a demanda nas Unidade de Pronto Atendimento ( UPA) e Unidade Básica de Saúde (UBS).
Na macrorregião onde compõem a fase – 1 de saúde, com 18 municípios, um relatório da Central de Regulação de Urgência e Emergência (Crue/Ro) apontava no domingo (28), uma média de 43 pessoas a espera por uma UTI.
Cientistas acreditam que o Brasil viverá o seu pior momento da pandemia justamente na mesma época em que o país completará 1 ano atravessando pela crise provocada pelo novo coronavírus. Pior, uma crise se ao menos ter saído da primeira fase da pandemia. Aliado a isso está a falta de políticas do governo federal que vem se mostrando incapaz de ter compaixão com os Estados.
Durante um evento no final de semana no Ceará, Jair Bolsonaro ameaçou cortar ajuda do governo federal, caso os governantes fechassem os comércios. A fala do presidente foi entendida como "desumana" e já nesta segunda, governadores emitiram uma carta de repudiando à fala de Bolsonaro.