Faça chuva ou sol, lá estão eles, de prontidão para levar o alimento quentinho aos clientes. Hoje, vamos dedicar espaço aos motoboys, esses profissionais que se tornaram mais que essenciais neste momento de pandemia, mas sofrem com a exploração da mão de obra e abusos, praticados por clientes e empresários.
No Estado de Rondônia, muito desses trabalhadores, estão deixando de atender as chamadas por casa das taxas de entregas, que condizem mais com uma exploração. A empresa Uber, a nível Brasil, vêm reduzindo essas taxas, e em Rondônia, ganha destaque de rejeição entre a classe.
No momento em que a fome aperta, os clientes de posse do celular, escolhe um dos app de delivery e busca a melhor alternativa que cabe no seu bolso, e aguarda ansiosamente a chegada do motoboy.
O motoboy desanima, ao verificar a notificação no celular e observar o valor da taxa de entrega. Na Uber mesmo, o profissional terá que se deslocar cerca de 12.4 km, para ganhar o valor de R$ 5,70, no máximo. Ou seja, menos de R$ 0,50 por quilômetro rodado.
Muito cliente reclama das taxas, mas esquecem que é dela, que o motoboy precisa separar, centavo por centavo, para a manutenção da motocicleta, rastreador, gasolina, alimentação e uma taxa de manutenção aos donos dos app. Sem contar, que motoboy não trabalha de carteira assinada, e caso haja qualquer acidente, o profissional fica desamparado, juntamente com a sua família.
Falando em buzinaço, os motoboys que gritam pela melhora na tabela de taxas, irão fazer um buzinaço na terça 02, pelas ruas da capital, finalizando no Centro Político Administrativo, o CPA. O intuito, é chamar atenção do governador sobre o exorbitante valor da gasolina e cobrar uma redução urgente. Para isto, a classe convida toda população para se fazer presente as 8h da manhã na praça das Três Caixa D'água.