Os ingredientes são simples, tucupi liquido extraído da massa da mandioca, a goma da “raiz”, chicória, camarões secos e a folha de jambu, que em contato com a boca causa adormecimento. Após isso, acrescenta-se pimenta de cheiro, sal e alho e água quanto necessário for. Leve ao fogo e por alguns instantes, esse que é um dos pratos mais típicos do Norte do Brasil estará pronto para ser saboreado.
Porém, o que já era simples, agora é praticamente instantâneo. Desde que o pesquisador do programa de pós-graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Universidade Federal do Acre (Ufac), Daniel Alves de Figueiredo Filho, criou o tacacá em pó.
Tanta praticidade tem uma explicação, conquistar o planeta. Empresas da Ásia, América do Norte e Europa já mostraram interesse em comercializar a iguaria. Segundo o idealizador o produto é livre de conservantes, e é composto por ingredientes importados do Japão e da China.
A criação do tacacá instantâneo surgiu quando Daniel viveu uma temporada em países frios. “Quando eu estava lá fora imaginava o caldinho de tacacá quente, naquele frio seria ideal para ser servido em baixas temperaturas”, explica.
A intenção do pesquisador é fazer com que o tacacá tenha a mesma visibilidade que o açaí que caiu no gosto do público mundial.