O governador do estado de Rondônia Coronel Marcos Rocha, ainda sem partido, saiu em comitiva juntamente com o secretário de saúde do estado Fernando Máximo nesta terça-feira (19) para entregar as doses de vacinas da Coronavac, após o início da vacinação na Capital Porto Velho. Ambos seguiram rumo às principais cidades do interior do estado para entregar pessoalmente as doses de vacinas.
Uma atitude um pouco diferente da que costumamos acompanhar desde o início de seu mandato como Governador, uma vez que em tais memoráveis ocasiões sempre os seus pupilos Fernando Maximo ou Junior Gonçalves fazem as honras representando a figura maior do estado. E isso tudo após voltar de um curto período de “férias” onde na sua ausência foram feitas diversas trocas, exonerações e articulações de servidores dentro das secretarias do estado, todas assinadas pelo seu cavalo de tróia, o vice governador Zé Jordan, que ficou responsável pelo estado em sua ausência e também assumiu a responsabilidades pelas mudanças.
Muito se tem comentado pelos bastidores que essa mudança de postura do governador tem sido por conta da sua futura reeleição em 2022 e ficando notório em sua saída para as entregas das vacinas nos municípios a tentativa e esforço de se tornar mais popular e acessível à população.
Será que finalmente Marcos Rocha está se tornando político que tantos esperam ou será que não?
O governador tentou construir um grupo político para as eleições de 2020, onde ele apoiou diversos candidatos a prefeitos(as) pelo estado, mas não teve tanto êxito como desejado, e no horizonte um forte grupo está se levantando e unindo-se para tirar o atual governador do poder na próxima eleição.
Os membros e partidos desse grupo já andam deixando recados por aí para que Rocha se cuide pois um raio não cai duas vezes no mesmo lugar.
Seguimos aguardando e observando os próximos passos do atual governador ressaltando que suas atuais escolhas podem contribuir ou não para sua reeleição. Política não é um jogo para amadores e cada passo é essencial para quem quiser se manter no poder.
