Porto Velho, RO – Não é de hoje que o furto de fiação e componentes de redes elétricas são furtados e os ladrões não são presos pela Polícia há muito tempo. Por conta disso, praças e logradouros públicos viraram alvos principais de desocupados que perambulam na via pública prontos para atacar na primeira oportunidade, geralmente, não policiados.
Um dos logradouros de maior incidência de furtos de fiação elétrica, segundo dados fornecidos pelo Vice-Presidente da Associação dos Ferroviários da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (ASFEMAM), George Telles de Menezes (O Carioca), em se tratando de patrimônio público tombado, ‘deu-se na Rua João Alfredo, que faz a ligação com a Avenida 7 de Setembro’.
Em 2018, toda a fiação terrestre implantada pela Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano (EMDUR), um trecho de cerca de 350 m foi furtada durante uma madrugada. Os cabos de energia faziam parte do sistema de iluminação do passeio elevado do Complexo Ferroviário e que cobria, também, a rede suspensa de iluminação da secular Vila Ferroviária, ao longo da Rua João Alfredo.
Carioca disse que a rede de iluminação interna e externa da Estação dos Trens, além de parte dos módulos da rede suspensa do largo que leva aos demais ambientes (calçadas e gramados), também foram furtados por ladrões que ainda hoje não foram capturados pela Policia. Lâmpadas, luminárias e seus componentes de maior valor, ‘sempre foram cobiçados pelos ladrões’, afirmou ele.
Em relação aos furtos dentro e fora do Complexo Ferroviário, ‘Carioca’ revelou, ‘a Associação nunca se furtou a denunciá-los às autoridades’. Segundo ele, vários registros de furtos, de fiação elétrica a peças históricas da Madeira Mamoré, os ferroviários também o fizeram à Polícia Federal.
Em linhas gerais, os furtos de fiação e cabos que compõem a rede de iluminação pública no Centro Histórico da Capital Porto Velho, inclusive, das praças das Três Caixas D’ Água, Marechal Rondon (antiga Praça do Baú), Jonathas Pedroza, Monumento Aos Pracinhas (da Força Expedicionária Brasileira (FEB) e outras, ‘os furtos ainda ocorrem por não serem policiadas, permanentemente’, arrematou Carioca.