Novas medidas estão sendo tomadas para garantir a recuperação econômica em tempos de coronavírus. Entre as ações, o governo vai investir até R$ 3,1 bilhões para diminuir os prejuízos da população mais vulnerável com a pandemia, deixando abertas novas inscrições do Bolsa Família.
As medidas foram anunciadas nesta segunda-feira (16) pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Com a ação, expectativa é possibilitar a inclusão de 1 milhão de pessoas no programa de transferência de renda.
Mas, vale destacar que para participar do programa é necessário que sejam atendidos os critérios estabelecidos pelo governo federal. Além disto, pontua-se também questões ligadas a cadastro e apresentação de documentação que garantam o recebimento do benefício.
O Bolsa Família presta assistência financeira a famílias brasileiras em situação de vulnerabilidade. Com o intuito de garantir seu acesso à renda, a direitos sociais e a ações complementares que ampliam as possibilidades de desenvolvimento.
Um dos pontos mais importantes para o registro é estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. Os interessados em fazer parte do programa devem procurar um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou um posto de atendimento do projeto no município.
Para realizar as inscrições no Bolsa Família é necessário levar documentos de identificação pessoal, a exemplo da carteira de identidade ou carteira de motorista e certidão de nascimento de todas as pessoas que vivem na residência.
Atualmente o Bolsa é repassado para mais de 13 milhões de famílias que vivem em situação de extrema pobreza, com renda per capita de até R$ 89 mensais, e de pobreza, com renda entre R$ 89,01 e R$ 178 mensais por cada membro.
Outras medidas
Esta ação de ampliar o Bolsa Família faz parte de um pacote de medidas anunciadas pelo ministro nesta segunda-feira (16). Em suma, o total destinado pelo governo para custear as novas ações é de R$ 147 bilhões na economia, sendo R$ 83,4 bilhões para políticas voltadas à população mais vulnerável à infecção pelo coronavírus.
Ainda é importante destacar que o governo visa, também, antecipar o pagamento do 13° salário de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Metade do valor será pago em abril e a outra parte, em maio.
O pagamento do abono salarial será em junho. Já os valores não sacados do PIS/Pasep serão transferidos para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para permitir novos saques.