ZONA LESTE, Porto Velho – Não há quem diga que essa parte da Capital não tenha potencial elevado e que, num futuro vindouro, não supere outras zonas comerciais e de novos investimentos no comércio, entretenimento, lazer e em negócios de maior valor econômico, mesmo com a crise econômica que assola o País e região.
Desse modo, senhora de um público consumidor estimado em 250 mil habitantes, a Zona Leste concentra um dos maiores números de lojas de departamentos, supermercados, armazéns, mercearias, concessionárias (pólos de duas quatro rodas), agências bancária, clínicas (médicas e odontológicas), UPAS e UBS. Além de filiais de grandes redes lojistas de forte presença no mercado local.
A região se destaca, além do setor lojista (varejo e atacado) no da gastronomia (produção e entregas de lanches e refeições por sistema Delivery), bebidas, panificação, confeitaria, sorveteria, bombonier, mini-indústrias caseiras (doces, salgados, tira-gosto, sucos cítricos e essências naturais).
No quadrilátero composto pelos bairros Tancredo Neves, JK, Socialista e São Francisco estão alguns dos mais importantes points do setor lojista e de alimentação rápida daquela parte da cidade, do tipo churrasquinhos (simples e especiais), picanharias e restaurantes (almoço e jantar), alguns à frente dos da área central e páreos aos das zonas Norte e Sul.
ex-prefeito Roberto Sobrinho
Face as mudanças de visual e redirecionamento do crescimento da cidade em sua expansão urbana que ruma ao rural, a Zona Leste, desde a gestão do ex-prefeito Roberto Sobrinho – que investiu pesado na pavimentação e drenagem – torna-se aos poucos a região mais atrativa a investidores que buscam novos horizontes, em Porto Velho.
Contudo, há quem diga que, “a cidade não pode crescer horizontal e verticalmente, na área central ou mesmo em direção às áreas de Marinha ao longo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM), resta aos gestores direcionar a expansão da cidade rumando à Zona Leste”, admite o consultor João Lemes Soares, 47.
É na Zona Leste, de frente e de perfil às rodovias BR-364 e BR-319, logo após à Avenida Jorge Teixeira (que já teve o nome Presidente Kennedy) que ficam os “points” do setor alimentício, frios e gelados, musical e compras (varejo e atacado) bem no “meião” do primeiro quadrilátero de acesso subindo do Centro à Avenida Amazonas, Mamoré, José Amador dos Reis e Plácido de Castro.
Ao longo dessas vias, as mais movimentadas da região, também há quem diga que um dos melhores ambientes – e momento – para comer churrasquinho especial (ao gosto popular) e tomar uma cerveja da melhor marca, curtindo acústico e ao vivo nada comum, é no período do final da tarde, início do jantar em família nas picanharias e restaurantes em abundância por todos os lados.
Além do setor de alimentação, vestuário e hortifrutigranjeiros (esse segmento é fortíssimo no eixo Jardim Santana já na divisa com a Estrada dos Periquitos após o Ulysses Guimarães), nos belos dias Sol de domingo e feriados, à tarde, entre o almoço e o começo da noite, as opções ficam por conta da curtição do clima do momento nas sorveterias, casas especializadas em Açaí (Made In Humaitá, no Sul do Amazonas) ou devorar um churrasquinho grego, comida árabe e nordestina.
Nas noites da Leste, quentes ou frias de verão a inverno, há ainda opções para saborear, em clima festivo e sem roteiro oficial, moradores e visitantes têm a chance de degustarem incríveis e saborosas porções de pão de queijo, torta de maçã, abacaxi, laranja, maracujá, cupuaçu e macarrão e sem que venha a dá aquele célebre e básico gritinho para intimar o garçom para servir a mesa, face à demora no atendimento tão comum em outras plagas da cidade.