FRASE DO DIA:
“A matéria [reforma da previdência] está madura. Quem está propondo a reforma saiu batizado pelas urnas, com legitimidade. Vai depender da construção da base e da comunicação.”. – Romero Jucá presidente do MDB.
Dívidas, até tributárias devem ser administradas e não pagas. Com base na crença os escritórios especializados oferecem a forma para abatimento de maneira legal. Outra forma envolve o uso de moedas podres e outra é a corrupção pura e simples. A PF saiu à rua hoje com a Operação Checkout e de cara anotou o “sumiço” no CARF de um auto R$161 milhões da Receita e a entrada numa empresa fake de R$ 39 milhões. Se chegarem aos tribunais de recursos do Brasil é só puxar a pena que a galinha vem.
2-Mariele, Anderson e a banda podre da PM do Rio
O sargento PM reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz foram presos hoje numa operação do GAECO, como os autores da execução da vereadora Mariele Franco e o motorista Anderson Gomes.
A investigação está nas preliminares pois há a certeza de que havia mais uma pessoa com o Lessa. É preciso descobrir os mandantes, outros envolvidos e a motivação. E a PF apura um crime dentro do crime: a obstrução da investigação por uma certa banda podre da PM. E isto é só o começo.
3-Premeditando o breque
Amanhã o STF fará um julgamento que pode alterar muito do que foi construído pelos “juvenis” ou “essa gente” como foram classificados os procuradores e juízes Lava Jato, pelo ministro Gilmar Mendes.
Na pauta do STF a quem compete julgar crimes comuns conexos a crimes eleitorais: se a Justiça Eleitoral ou Federal, lembrando que as penas para crimes eleitorais são bem mais brandas. “Tomorrow may be a new day”. Vá lá que seja outro dia seu doutor, mas não é preciso destruir o que já foi construído.
4-Fundão do MPF
Se já havia um que de antagônico ente o STF e os “juvenis” procuradores de Curitiba o clima azedou depois da criação do fundo da Lavajato que segundo o MPF tem cerca de R$ 2,5 bilhões fruto de valores recuperados com a operação, dinheiro proveniente de repatriações, multas, delações premiadas e/ou acordos.
Ora se com pouca grana e muito trabalho a Lava Jato conseguiu tanto resultado, imaginem se montar na grana. Ministros do STF usam a expressão “estado paralelo” para definir tal estrutura criada por “essa gente” de Curitiba com os R$2,5 bilhões “doados” pela Petrobras.
A Constituição de 88 obrigou a destinação de parcelas fixas das receitas para a saúde, educação e “blá”. O crescimento do custeio reduziu a liberdade para uso dos recursos e esta conversa vai chegar ao Senado via Proposta de Emenda à Constituição sobre o tema, que tramitaria paralelamente à de reforma da Previdência. A idéia é devolver ao Congresso o poder de montar o orçamento em lugar da atual peça de ficção e deixar com o Executivo o uso do orçamento dentro claro. De cada rubrica. Goistei da idéia.