Pátria amada, mãe gentil
“Nômades do rio / Nômades da rua / Ai! Este povo em fuga”. Os versos doloridos do manauara Aldísio Filgueiras, um dos mais orgânicos poetas da Amazônia, remetem ao sempre desafiador problema do êxodo na região em que a paz da floresta contrasta com o clima de guerra cultivado por poderosos interesses. O sentimento de empatia que os versos despertam se traduz em ação concreta na Operação Acolhida, coordenada pela Força-Tarefa Logística Humanitária, iniciativa que reúne vários órgãos públicos.
O governo brasileiro errou ao abandonar o Pacto Mundial para Migração, supondo que “a imigração não deve ser tratada como questão global, mas sim de acordo com a realidade e a soberania de cada país”, no dizer do ministro Ernesto Araújo, das Relações Exteriores. Não é o que sentem na peleos venezuelanos que deixam seu país e felizmente contam com a acolhida dos brasileiros. Também sentem que se trata de problema global os cerca de 2 milhões de brasileiros que vivem no exterior.
Aliás, 62% dos brasileiros entre 16 e 24 anos gostariam de sair do país, segundo o instituto Datafolha. Só em 2018, oficialmente, foram 21,2 mil pessoas a dar adeus ao Brasil. O mundo civilizado deve uma “pátria amada, mãe gentil” a muitos que no desespero são ou se sentem expulsos da terra natal.
Os entendimentos
Os projetos do interesse do estado estão chegando na Assembléia Legislativa para ánalise das comissões técnicas – todas já formadas – e ainda não se sabe se o governador Marcos Rocha (PSL) terá maioria suficiente no parlamento estadual para aprovação.
Sabe-se que seguem entendimentos, mas só na votação das matérias se saberá se fluiu um acordo – que, espera-se republicano.
Estamos fritos
Bem que a bancada federal de Rondônia – e a do Acre também – tentou abolir o brutal reajuste da tarifa de energia elétirca perante a Aneel e demais instâncias em Brasília. No entanto, o pleito das lideranças rondonienses não foi atendido. Mas a mobilização continua, seja da classe política, como também dos segmetnos empresárial, funcionaismo, comerciários, etc.
Fogo amigo
No cenário nacional, o presidente Jair Bolsonaro, a exemplo do nosso governador Marcos Rocha, falha na ariculação política. Por falta de diálogo sofre fogo amigo do seu próprio partido, o PSL, que detém uma das maiores bancadas no Congresso Nacional. Projetos importantes desembarcam na Câmara dos Deputados e já nas primeiras votações vai se saber como será a relação entre os poderes Executivo e Legislativo.
Distrito Industrial
Elogiável a atitude do prefeito Hildon Chaves (PSDB) de unir forças com o governador do estado Marcos Rocha (PSL) para reavivar o Distrito Industrial. Porto Velho padece com elevado índice de desemprego nos últimos anos e a estruturação da área indusrial era uma prioridade que não foi atribuida pelos prefeitos e governadores antecessores. Urge que a obra siga seu curso com a intalação de novas empresas.
Prestigio mantido
Buscando a mobilização das classes polítias e emfpsariais do estado para reavivar a feira exposiçãoa agropecuápria de Rolim de Moura o ex-governador Ivo Cassol (PP) foi muito bem recebido em Porto Velho no meio da semana.
Ivo mantém o prestígio de sempre e não esconde o sonho de voltar a governar Rondônia daqui há quatro anos caso não surjam novas pendências na justiçla eleitoral.
Via Direta
*** Precatórios vencidos têm prejudicado municípios no recebimento de verbas federais por falta de certidões negativas *** Ao contrário de 2014 quando as tragédias bolivianas se estenderam a Porto Velho, neste ano mesmo com os temporais e alagações na região do Beni as coisas até agora não se complicaram por aqui *** Com tanto aumento na tarifa da energia, a inadimplência e os “gatos” pode aumentar na periferia, nas casas de políticos e empresários *** A classe média é que vai pagar o pato.