A chuva que não trégua, transbordou os rios e alagou vários pontos da cidade. A água, que invadiu casas e o comercio, isolou várias regiões tanto no perímetro urbano, quando no setor chacareiro. As marginais da BR 364 amanheceram assim, praticamente intrafegáveis, mesmo havendo aqueles, que arriscavam algumas travessias. Nessa
Concessionária das motos, o acesso foi improvisado, e algumas providências adotadas para evitar prejuízos.
A maioria dos estabelecimentos, localizados as margens da marginal da BR, estão inundados. O nível dos rios machado e Urupá subiu tanto, que atingiu a cota de 11:60, alagando quase 10 bairros na cidade, e obrigando empresas a adotarem medidas emergências para evitar prejuízos.
Mais de 360 famílias, que moram em região de risco estão sendo monitoradas pela Defesa Civil e Corpo de Bombeiros. Até meio dia, nove estão desabrigadas e 26 desalojadas.
No início do ano os moradores de Ji-Paraná enfrentaram situação semelhante, com sete famílias Desabrigadas. Desta vez a situação está bem mais delicada, abrigando algumas escolas a suspenderem as atividades, é caso da Jamil Vilas Boas, que dispensou os 120 alunos.
Na rede estadual a situação é bem diferente, segundo a Gerente Regional de Educação Rosangela Marun.
O rio que saiu da cota, alagou as entradas dos viadutos, o parque ecológico, que suspendeu as visitações, em decorrências das áreas alagadas. Esse caminhão que rebocou um veículo, por muito pouco não foi arrastado pelas forças da correnteza, situação que não é diferente na Clovis Arraes, antiga Vilagran Cabrita, com os acessos interditados. A maioria dos córregos transbordam, o lixo acumulado contribui para agravar ainda mais a situação, e na BR até o trânsito ficou mais lento.
Foto: Alex Luciano