Dos quatro lotes que consistem a “elevação” da BR-364, no momento o serviço se concentra do KM – 851 ao 876, no sentido Acre. Dos 20 KM em questão, 17 deles, de acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) estão em dia. Neste ponto a pista precisou ser elevada em mais 2 metros 20 centímetros.
“Nesse trecho a empresa já finalizou quase que 100% dos serviços que contempla a terraplanagem, camada drenagem, pavimentação e a sinalização”, informa, superintendente em exercício do DNIT/RO, Cláudio André Neves.
Do cronograma, a obra é de responsabilidade do Consórcio Energia Sustentável do Brasil, detentor da Usina de Jirau. Onde existem mais dois lotes também de compromisso da – ESBR, um deles a previsão de entrega é somente para 2020.
Atualmente o ponto delicado da BR-364 fica na altura do Km – 882, conhecido como “estaca 1295”. Por conta da elevação repentina do lago da Usina Jirau, a extensão, requer cuidado constante dos motoristas. Os quatros lotes somam 30 quilômetros. Esse ano foram feitos 20 quilômetros. Obras que vão do Distrito de Jacy- Paraná até o Distrito de Abunã.
“Nesse entorno de Jacy-Paraná que soma uns 3 km Santo Antônio (usina) é que irá fazer o alteamento. Enquanto Jirau começa no KM – 851 em Palmeiral até Abunã”, destaca o superintendente em exercício, Cláudio André Neves.
O trecho é o mesmo que na enchente de 2014 foi comprometido, após a subida do Rio Madeira. Na época a água invadiu a pista, chegando a 1 metro e 70 centímetros. Nos três quilômetros restantes a terraplanem está concluída em toda a extensão, faltando apenas segundo o órgão à camada de drenagem e a pavimentação.
O DNIT confirma, caso o prognóstico de enchente anunciada pelos órgãos climáticos se concretizar, pelo menos esse ponto a água não deverá atingir. Em 2014, ponto mais comprometido da BR-364 foi o KM 871.
Já o último lote que corresponde do KM 797 ao 800 que inicia do Distrito de Jacy Paraná, cabe segundo o órgão ao consórcio Santo Antônio energia. Os quatro lotes que equivalem ao alceamento da rodovia estão dentro de um projeto de compensação ambiental. É uma exigência da Agência Nacional de Águas – ANA. Em razão da construção das duas usinas hidrelétricas: Santo Antônio e Jirau no Rio Madeira.