Levantamento da Controladoria Geral da União, divulgado na segunda-feira (28), aponta que seis servidores públicos federais do Acre foram expulsos das funções, durante o ano de 2018.
Segundo o levantamento da CGU, o principal motivo das expulsões está ligado à prática de atos relacionados à corrupção.
Além disso, também entram no rol das expulsões o abandono de cargo, faltas ao trabalho e acumulação ilícita de cargo.
Em todos os casos, as condutas irregulares ficaram comprovadas depois de concluído um Processo Administrativo Disciplinar (PAD). Dependendo da infração cometida, os servidores podem ficar impedidos de voltar a exercer cargo público.
Regional
Considerando toda a região Norte, foram 65 servidores federais expulsos.
O Pará foi o estado que mais teve demissões, 20, depois foi Amazonas com 12, seguido de Rondônia 10, Acre 6, Roraima 6, também Tocantins 6 e Amapá 5.
Nacional
Em todo o país, 643 servidores foram expulsos do serviço público federal no ano passado. Desse total, 423 (65%) perderam os cargos por corrupção. Na série histórica, foram 7.358 expulsões, sendo a maior parte, 4.879 (66%) por corrupção.
Segundo a CGU, os dados não incluem os empregados de empresas estatais, a exemplo da Caixa, Correios e Petrobras. Os servidores apenados, nos termos da Lei Ficha Limpa, ficam inelegíveis por oito anos. A depender do tipo de infração cometida, também podem ficar impedidos de voltar a exercer cargo público.
Em todos os casos, as condutas irregulares ficaram comprovadas após condução de PAD, como determina o Regime Jurídico dos Servidores, que garante aos envolvidos o direito à defesa e ao contraditório.