Para contornar as arestas que pioram a imagem do Brasil no mundo, sugerimos recentemente que a saída será criar um grande projeto social.
Para contornar as arestas que pioram a imagem do Brasil no mundo, sugerimos recentemente que a saída será criar um grande projeto social e ambiental para a Amazônia, atendendo às demandas da região. As arestas ainda continuam, já que a guerra indiscriminada às ONGs não vai melhorar nada a situação, mas partes do projeto sugerido já estão esboçadas.
Uma das peculiaridades do Rio Amazonas, sempre aparecendo entre as dez maiores curiosidades a seu respeito, é que não tem pontes. Se o governo não mudar de ideia, nem o ultraliberalíssimo do ministro Paulo Guedes não podar radicalmente os recursos, a ponte finalmente vai sair.
Ela está na lista das prioridades do governo, embutida no projeto dos sonhos do general Maynard, tido por “ovelha negra” no governo petista e desagravado com a indicação para secretário do presidente Jair Bolsonaro.
O plano de desenvolvimento da Amazônia idealizado pelo general ganhou o nome de “Projeto Barão do Rio Branco”. Prevê a construção de uma hidrelétrica no Rio Trombetas, a conclusão da rodovia BR-163 até a fronteira com Suriname e também a sonhada ponte sobre o Rio Amazonas, em Óbidos (PA). O decreto, segundo anúncio oficial, virá nos primeiros cem dias do governo Bolsonaro. A conferir.
As tragédias
As tragédias com as barragens de Mariana e Brumadinho devem servir de alerta para mais fiscalização nas barragens das usinas de Santo Antonio e Jirau. A população dos bairros ribeirinhos de Porto Velho vivenciam há tempo o temor de algum incidente que poderia arrastar água abaixo desde o complexo da Madeira Mamoré até as cercanias do Centro Cívico, nas Pedrinhas.
A pacificação
Nem completou um mês de gestão e o governador Marcos Rocha (PSL) tem o desafio de pacificar Rondônia para começar a governar.
Além da paralisação dos penitenciários, temos a revolta da população pelo brutal aumento da energia elétrica, as invasões nas áreas indígenas, a criminalidade nas alturas como reflexos do narcotráfico, além da saúde num caos generalizado.
Ponte binacional
A classe política rondoniense, pessoalmente o senador Valdir Raupp e a deputada Marinha Raupp ficou prometeu durante mais de uma década a construção da ponte binacional em Guajara-Mirim, ligando o Brasil a Bolívia e até agora só restou brisa a antiga Pérola do Mamoré, sem perspectivas de crescimento. O município, cercado por reservas indígenas e parques nacionais precisa de um projeto de revitalização,
Sem maioria
A Assembleia Legislativa abre a sua nova legislatura na próxima semana, com a eleição da nova mesa diretora da casa de leis e um governado notadamente sem maioria de sustentação na sua base parlamentar, com menos de dez deputados. É uma temeridade para a turma que administra o Centro Político Administrativo. Alguns pares e queixam que forma tratados a patadas por Marcos Rocha. Será?
Alinhamento
Ao contrário das esferas estaduais, o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) conta com alinhamento quase que completo dos 21 vereadores – a maioria uma manada de vacas de presépio – para aprovar seus projetos na Câmara de Vereadores. Isto é importante, na medida em que teremos projetos importantes pela frente, entre eles as parcerias para água e esgoto e a construção da nova rodoviária.
Via Direta
*** Teremos uma semana decisiva para as articulações para a nova mesa diretora da Assembleia Legislativa*** Também na Câmara dos Deputados e Senado as chapas estão prontas para a peleja no inicio de fevereiro *** O prefeito Hildon Chaves (PSDB) acelera o passo para seu projeto de reeleição *** O verão será decisivo para sua gestão deslanchar, já que nesta estação das chuvas, se somam os desgastes inerentes ao período *** Ratificando a pedido, o partido do governador do Acre Gladson Cameli, é o PP, não o DEM como foi divulgado pela coluna.