Sair da polarização
O presidente eleito Jair Bolsonaro, acusa os economistas de serem os criadores da crise, mas vai seguir a orientação deles de que o país só vai se salvar e voltar a crescer sem remédios amargos.
Para isso, o novo governo precisa convencer os congressistas a aceitar o ônus de tanta amargura e cumprir à risca à Constituição para não sofrer demoradas demandas judiciais. Tudo urgente, acontecendo em um cenário de queda no ritmo de crescimento e guerra comercial entre EUA e China.
Além de um cenário mundial de inquietação, a Amazônia, que tanto precisa crescer, sofre com a polarização “globalistas x antiglobalistas” na situação do marisco entre a violência das ondas e a dureza do rochedo.
Os globalistas consideram necessária a cooperação internacional para que o clima não piore e os antiglobalistas alegam que a mudança de clima não existe: seria mentira de um “marxismo cultural” que ninguém sabe exatamente o que é.
A região só sabe que precisa ao mesmo tempo se desenvolver e preservar. Não pode abrir mão das duas coisas, o que exige vencer a venenosa polarização, conceito desumano que prega destruir o outro com demonização “religiosa” e ódio. No mundo dando sinais de mais crise, nunca foi tão necessário buscar o sábio “caminho do meio”.
Jogo de pressão
Com seu corpo de secretariado quase definido, o governador eleito Marcos Rocha ainda sofre pressões de todos os lados – de figurões a inspetores de quarteirão – para indicações de cargos destinados a grupos políticos e empresariais.
O agronegócio rondoniense e os deputados estaduais querem seu quinhão e já deixaram bem claro seus posicionamentos.
Base aliada
É certo que Marcos Rocha não vai conseguir atender a todos os grupelhos envolvidos nas negociações políticas. O cobertor é curto e o governo estadual já está sem dinheiro e vai precisar economizar. Portanto o desgaste inicial será grande, principalmente se não atender os pleitos dos deputados estaduais, já que ele depende de uma base aliada confortável para governar.
Os serpentários
A grande verdade é que as câmaras municipais e as assembleias legislativas se transformaram em serpentários. Os políticos são gulosos e querem envolver as prefeituras e os governos dos estados em negociatas de agulha a avião em troca de apoio político.
Quando contrariados forçam a barra com impeachments. Se não tiver motivo, criam para tumultuar as coisas. É coisa de louco!
As negociações
Segundo a revista Exame, a China pretende acelerar as negociações para adquirir o controle acionário da Usina Hidrelétrica de Santo Antonio, no Rio Madeira, em Rondônia. Todos os esforços serão feitos para fechar o negócio antes da posse do presidente eleito Jair Bolsonaro, que não tem se mostrado muito simpático com a volúpia dos chineses em comprar tantas empresas em nosso território nacional.
As substituições
Pelo acelerado – e bem elevado – numero de inscrições de médicos brasileiros e estrangeiros para substituir os cubanos que estão deixando o Brasil, o governo Temer e seu sucessor, o presidente eleito Bolsonaro, não terão dificuldades em recompor as temidas perdas anunciadas. Na verdade, o problema é identificar os médicos brasileiros destinados a trabalhar nos pequenos e mais distantes municípios.
Via Direta
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