O ex-governador e senador eleito, Confúcio Moura (MDB) alfinetou os críticos da obra do lendário “Teatro Ariquemes”, nesse domingo (26), em uma publicação no seu blog pessoal. Em algumas linhas, o ex-prefeito e também ex-chefe do executivo rondoniense relembrou as críticas que recebeu por demolir o antigo mercado para erguer o teatro da cidade e comemorou o andamento da obra que acontece há muitos anos.
“Fiz a demolição de velho mercado, onde havia tudo, de bom e de ruim. Ganhei inimigos. Para quê teatro? Dizia a maioria, não é prioridade. Delírio do Confúcio. A saúde precisa tanto! Foi assim. A obra ficou paralisada por muitos anos. Virou tema de debates nas escolas. Título de redação. Uma venceu – “Mansão dos excluídos”. Porque a obra inacabada era ocupada por moradores de rua. Um deles foi encontrado morto ali, em avançado estado de decomposição. Obra com história trágica e cômica. Mas, está saindo agora. Brilho para os olhos”, escreveu o ex-chefe do executivo.
Seguindo sua publicação, Confúcio lembrou que o projeto original é do arquiteto José Carlos Serroni e que apesar do projeto ter sido falho pela prefeitura, o próprio Confúcio reassumiu a obra, pelo estado, e comemorou o andamento dela.
“Reassumi a obra pelo Estado, agora, vai. A obra andou. Ano que vem será entregue à cidade. Ambiente digno para os artistas trabalharem. O povo se encantar. Virão os eventos, shows. E muito mais, uma nova economia prosperará por aqui, a criativa, que sairá das mentes das pessoas. E será o fim da 'mansão dos excluídos', ” finalizou.
Segundo o governo, O Teatro Ariquemes deve ser entregue na primeira semana de janeiro de 2019. Sua obra iniciou em 2006 com prazo para término em 2009. Mas, as obras continuaram até 2012 quando a construtora oficial deixou os trabalhos por “falta de detalhamento no projeto”.
Após o incidente, licitações foram feitas até no ano passado, já sob os poderes do Governo do Estado, a obra foi reiniciada sacando o total de R$ 11,1 milhões de reais dos cofres públicos.