Entre 2011 e 2017 triplicou a transferência de brasileiros para o exterior. E não foram só desesperados em busca da perspectiva de melhores ganhos para a família: segundo o The Wall Street Journal, “com violência em alta e pessimismo quanto ao futuro, milhares de estrelas de televisão, banqueiros, advogados e brasileiros ricos estão fugindo do país”.
Afinal, se este é o país do futuro, por que tantos desistem dele, cumprindo o antigo e cínico slogan da ditadura – “Brasil: ame-o ou deixe-o”? No início deste mês, o futuro esteve em pauta durante evento coordenado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) no Museu do Amanhã, no RJ, sob o tema: A floresta de hoje e do amanhã.
Será decisivo, assim, o impacto do desenvolvimento tecnológico no aproveitamento das riquezas e no combate à biopirataria. Há uma década, os pecuaristas amazônicos eram vistos como desmatadores e as corporações que trabalham com carne pararam de comprar.
O socorro veio da observação remota do território em que o animal foi criado para certificar que não houve práticas socioambientais negativas, como desmatamento ou trabalho escravo. É o futuro se fazendo presente.
Clima de eleição
Por mais que os candidatos aos cargos eletivos se esforcem ainda não existe clima de eleição em Porto Velho. Foi o que constatei bisbilhotando nos três principais centros comercias da cidade, que são a Av. 7 de Setembro (centro histórico), Amador dos Reis (Zona Leste) e Jatuarana (Zona Sul). Talvez tudo mude com os debates e o horário eleitoral gratuito.
Nosso cenário
O cenário de desilusão, de desistir de votar, anular o voto, continua majoritário na capital. Quase a metade da população afirma que sequer deseja comparecer aos locais de votação. Por tudo isto a eleição de 7 de outubro esta recheada de incógnitas. Quem será beneficiado com tanta abstenção? Como ficará a representatividade de Porto Velho neste contexto?
A representatividade
É previsível que a representatividade de Porto Velho, que hoje contando com oito deputados estaduais e três federais, sofra redução, caso a metade da população se abstenha de votar. Os prejuízos serão enormes, terríveis, já que são através das emendas parlamentares, por exemplo, que a prefeitura da capital esta pavimentando importantes e populosos bairros da cidade.
Ocupação hoteleira
Com tantas equipes contratadas para a campanha eleitoral em Rondônia neste ano, a taxa de ocupação dos hotéis em Porto Velho acabou melhorando.
A Portoagro, a feira do agronegócio da capital, também servirá para a projetar os negócios. Nos últimos dois anos vários hotéis quebraram, muitos ainda estão fechados ou colocados a venda.
Trocando de mãos
A Rede de farmácias Farmabem, detentora de uma grande distribuidora, contando com meia dúzia de unidades espalhadas em Porto Velho, estaria trocando de mãos.
O Grupo Tapajós, de Manaus, já teria fechado negócio com as Organizações Takeda, tradicional grupo local, que também esta ampliando seus interesses em outros segmentos.
Via Direta
*** Liderada pelo governador Daniel Pereira a atual classe política de Rondônia se une para buscar uma solução a dívida do extinto Beron *** Como se sabe, o banco que chegou a crescer muito, se expandindo para outros estados, foi saqueado pelos políticos na década de 80 *** A expectativa é grande quanto ao horário gratuito. A partir daí sim poderemos ver a campanha 2018 deslanchando*** Durante a semana começam as sabatinas e debates em Rondônia para funcionar como pré-aquecimento.