A Natura lançou a primeira frota de veículos movidos a gás biometano. A substituição dos atuais veículos a diesel reduzirá as emissões de carbono em 82%, contribuindo para o cumprimento das metas públicas da Visão 2030 da companhia, denominada Compromisso com a Vida.
Eduardo Sá, diretor executivo de Operações e Logística da Natura, explica que um dos maiores desafios do projeto foi unificar três circuitos de entregas diferentes com um único fornecedor que atendesse à demanda e aos requisitos operacionais, em especial a disponibilidade de veículos abastecidos por biocombustíveis.
A empresa escolhida foi a Reiter Log. A parceria também resultará em uma redução significativa no custo de frete, economizando anualmente aproximadamente R$1,2 milhão. A mudança engloba 35% de toda a operação de fretes pesados da Natura no Brasil.
As novas carretas farão o transporte unificado de coleta e entrega de matéria-prima, insumos e produtos acabados da Natura e da Avon. Isso envolverá fornecedores, fábricas, hubs, centros de distribuição e terceiros no estado de São Paulo.
A frota consiste em 20 cavalos mecânicos e 50 carretas, que transportam as mercadorias. Os novos equipamentos serão responsáveis por cerca de 1.250 viagens mensais.
“Pretendemos ampliar ainda mais a nossa frota verde e, neste momento, estamos estudando a rota São Paulo-Minas Gerais com nossos fornecedores e toda a nossa rede de parceiros para que possam criar, junto da Natura, um corredor verde com pontos de abastecimento”, acrescenta Sá.
Josie Romero, vice-presidente de Operações e Logística da Natura, destaca que o projeto é um marco importante para a empresa, já que a Natura tem um compromisso público para ajudar a acelerar a agenda de baixo carbono.
“Temos a meta de zerar emissões líquidas de carbono para escopo 1 e 2 e reduzir 42% do escopo 3 até 2030, seguindo a iniciativa Science Based Targets (SBTi). A implementação dessa frota verde não só permitirá melhorar o nível de serviço, com qualidade e segurança, mas também colaborar para a construção de um futuro mais sustentável. Promover mudanças estruturais exige engajamento de todos os nossos fornecedores e estamos trabalhando intensamente para que nossos parceiros adotem, cada vez mais, práticas sustentáveis e regenerativas em suas cadeias”, finaliza Romero.