O Exército israelense anunciou nesta segunda-feira (20) que recuperou os corpos de seis reféns mortos na Faixa de Gaza, numa operação conjunta com os serviços secretos internos.
Os corpos são de Alex Dancyg, Chaim Peri, Yagev Buchshtab, Yoram Metzger e Nadav Popplewell, todos já anunciados como mortos pelo Exército nos últimos meses, e Avraham Munder, cuja morte foi anunciada, entretanto, pelo kibutz (comunidade agrícola coletiva) Nir Oz.
Um antigo refém disse à agência de notícias France-Presse que os seis homens estavam detidos juntos num túnel, depois de terem sido raptados pelo Hamas em 7 de outubro.
A guerra em curso entre Israel e o Hamas foi desencadeada por um ataque sem precedentes do grupo islâmico palestino em solo israelense, em 7 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de pessoas foram levadas como reféns, disseram as autoridades.
Após o ataque do Hamas, Israel desencadeou ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, que já provocou mais de 40 mil mortos, a maioria civis, e um desastre humanitário, desestabilizando toda a região do Oriente Médio.
Entretanto, na Cisjordânia ocupada, um palestino de 18 anos morreu na noite dessa segunda-feira no hospital, depois de ter sido baleado na cabeça pelo Exército israelense na cidade de Dura, ao sul de Hebron, anunciou o Ministério da Saúde palestino..
A Cisjordânia ocupada vive a maior onda de violência desde a Segunda Intifada (2000-2005) e este ano pelo menos 293 palestinos foram mortos por fogo israelense, a maioria milicianos, de acordo com a contagem da agência de notícias EFE. O ano passado foi o mais mortífero em duas décadas, com mais de 520 mortos.
O Exército israelense intensificou as frequentes incursões na Cisjordânia, depois do ataque do Hamas de 7 de outubro e, desde então, cerca de 636 palestinianos foram mortos por tropas e uma dúzia por colonos.
Do lado israelense, 22 pessoas foram mortas este ano: 11 militares e 11 civis, seis dos quais colonos.