“Como somos profissionais, obviamente há um Plano B, um Plano C, etc.”, disse Macron na quarta-feira (20), quando perguntado se o aumento da segurança em toda a Europa devido às tensões no Oriente Médio poderia frustrar os planos de realizar a cerimônia conforme planejado.
A França aumentou seu nível de segurança em outubro, quando um homem armado com uma faca matou um professor em uma escola no norte da França.
No início deste mês, no entanto, o ministro dos Esportes e os organizadores da Paris 2024 descartaram uma mudança de planos depois que um homem armado com uma faca e um martelo matou um turista alemão e deixou duas pessoas feridas perto da Torre Eiffel.
“Não existe um único plano de emergência, mas sim uma variedade de medidas de adaptação – o que chamamos em nosso jargão de planos de contingência – que não se destinam a ser públicos de nenhuma outra forma”, disse o comitê organizador da Paris 2024 em um comunicado à Reuters. “Temos planos de contingência para todos os cenários de risco identificados: ondas de calor, ataques cibernéticos, e a cerimônia não é exceção.”
A França espera até 600 mil visitantes quando 160 barcos partirem em 26 de julho da Pont d’Austerlitz, no centro de Paris, para uma viagem de 6 km até a Pont d’Iena.
“O presidente se referiu a essas variáveis de ajuste usando um cenário extremo: uma série de ataques, por exemplo, mas, acima de tudo, ele reafirmou sua confiança na capacidade coletiva dos envolvidos de organizar a cerimônia conforme anunciado, enfatizando que o evento seria realizado com os mais altos padrões de segurança e apoio”, disse o comunicado.