Desde que tomou posse novamente no cargo de ministra de Estado do Meio Ambiente e Mudança do Clima, a acreana Marina Silva vem sendo categórica quanto às questões que envolvem as catástrofes ambientais no Brasil e no mundo. Tomando como exemplo o ano de 2024, quando o mundo e, principalmente o Brasil, assistiu e m seus territórios situações jamais presenciadas desde a nossa existência, Silva pontuou: “2024 já é o ano mais quente da história, segundo relatório do Serviço Copernicus para as Alterações Climáticas (C3S). Ultrapassamos o limite de aumento de 1,5ºC em relação aos níveis de 1850-1900”.
Silva sempre buscou destacar o problema por trás do aquecimento global e das mudanças climáticas e as consequências para a humanidade. A ciência, segundo Marina alertou, os governantes há 60 anos de que, caso medidas não fossem tomadas, o mundo tornaria cenário paras as piores catástrofes ambientais.
“O que a ciência indicava que iria acontecer, aconteceu! O aquecimento global é uma realidade, os dados confirma e os extremos climáticos estão ocorrendo em toda a parte. 2024 foi o ano mais quente já registrado e ultrapassou a marca de 1,5ºC, informou o Centro Europeu Copernicus.”
Com a temperatura no teto agora, segundo Silva, o objetivo é evitar que a marca alcance os 2ºC. “Por isso, precisamos concentrar os esforços nas ações de mitigação e adaptação, assim como na transformação ecológica de nossas economias e sociedades diante desse difícil e desafiador estado de emergência climática”.
Entenda a diferença entre “aquecimento global e mudanças climáticas”.
O aquecimento global, segundo Silva, “se refere ao aumento da temperatura média da Terra ao longo do tempo. Já as mudanças climáticas são um conjunto de alterações mais amplas no clima do planeta, que vão além do aumento da temperatura”, encerra.