Os nossos movimentos refletem o estado da nossa saúde, e, no caso da dança, isso é ainda mais evidente. Para obter um bom desempenho, é preciso estarmos atentos aos nossos limites, respeitando a resposta do próprio corpo.
Ritmos através das academias
Sabemos que a dança é um importante elemento cultural e uma poderosa forma de expressão corporal, ou seja, “o corpo também fala”. Além dos benefícios artísticos, a dança pode ser utilizada para promover a qualidade de vida, sendo amplamente oferecida em academias. Entre os diversos estilos disponíveis aos alunos — como forró, FitDance e axé — destaca-se o ritmo “body popping”, que se caracteriza por seus movimentos diferenciados.
Origem do body popping
O popping é mais uma das danças urbanas que compõem a cultura hip hop. Também considerada precursora (old school como se falava antigamente), serve de base para os dançarinos de hip hop de todo o mundo. O popping surgiu no início dos anos 1970 em uma pequena cidade americana chamada Fresno, na Califórnia. Seu criador foi Boogaloo Sam, que logo mais formaria um grupo chamado Electric Boogaloo. O popping é a evolução de uma dança antiga, o robot (que era apenas a cópia dos movimentos mecânicos de um robô), misturada com a técnica de boogaloo, desenvolvida por seus precursores a partir de James Brown.
Entretanto, essa dança ficou muito mais complexa, pois não é tão fria como o robot. Ela executa os movimentos com mais engajamento muscular, apropriando-se de diferentes técnicas de ilusão, mímica, clown (palhaço), desenhos animados (puppet) e dança indiana. O popping também foi inspirado por passos usados pelo cantor James Brown, que ele mesmo chamava de boogaloo (fazendo ondas pelo corpo). Boogaloo Sam eletrificou o robot e somou ao boogaloo de James Brown. (Fonte: https://spcd.com.br/verbete/popping)
Movimentos pela saúde
Segundo o estudo do professor e personal trainer Leandro Barroso, a prática do body popping em academias exige cuidado na escolha de profissionais qualificados, especialmente especialistas em educação física. A dança envolve estímulos como contrações musculares e espasmos, ajustados à velocidade e ao ritmo da música, o que impacta diretamente o sistema cardiovascular. É importante uma avaliação prévia da condição de saúde dos alunos, especialmente devido ao alto gasto calórico.
“A dança nas academias trabalha a coordenação, a expressão corporal e liberta as emoções mais profundas. Quem pratica essa modalidade específica, o body popping, melhora ainda mais sua coordenação e conexão com o próprio corpo. Dançar é vida, é o metabolismo da alma”, destaca o personal trainer Leandro Barroso.
Dica de filme para o fim de semana:
Filme “O Poder do Ritmo”
Assista ao filme que explora como artistas superam desafios em suas carreiras, ligando a arte da dança e da música com a vida cotidiana e a importância dessas expressões para a sociedade.
Assista aqui: O Poder do Ritmo