Ainda bebê, o filho de Issy Carr, de 86 anos, foi dado para adoção. A mulher, que na época tinha apenas 20 anos, jurou para si que encontraria a criança e assim o fez.
Após 60 anos, Issy mostra com muita felicidade a foto de George o filho que ela reencontrou após um teste de DNA pela internet. Uma história para lá de emocionante!
“Eu o amei imediatamente e chamei-o de George, mas uma enfermeira disse que eu não deveria vê-lo ou abraçá-lo”, lembra Issy.
Primeiras notícias
As primeiras notícias sobre George vieram em 2018, mas o que Issy descobriu não foi suficiente para identificá-lo.
Ela então decidiu se cadastrar em um banco de DNA que rastreia ancestrais e familiares da pessoa pelo mundo.
A amostra de DNA de Issy tinha muitas semelhanças com a de uma mulher jovem em Perth, Austrália, chamada Kym, que estava procurando pelo pai.
Foi quando Issy descobriu que Kym era neta dela e que as duas buscavam George. Juntas, avó e neta lançaram uma busca nas redes sociais por ele, unindo todas as informações que tinham.
Reencontro
Em maio deste ano, elas finalmente conseguiram encontrar um endereço que possivelmente as levaria até George.
Kym foi até o local, bateu na porta, e disse ao homem que atendeu que ela era filha dele. Poucos dias depois, Issy viu o filho adulto pela primeira vez em 66 anos em uma ligação emocionante pelo Zoom, que incluiu a neta Kym.
George, que hoje se chama Keith, foi criado na Inglaterra a apenas 16 quilômetros da casa de Issy, mas se mudou para a Austrália com a família adotiva quando tinha 15 anos.
Eles mantiveram contato por telefone durante todos esses meses e desejam muito o reencontro, logo após as restrições impostas pela pandemia diminuírem.
“Ele foi levado às pressas assim que nasceu e nunca mais o vi. Minha mãe me disse que eu logo o esqueceria, mas nunca o fiz e tentei muitas vezes descobrir para onde ele tinha ido, sem sucesso. Nunca perdoei meus pais por isso, independentemente dos motivos deles. Agora, quero me reconectar com meu filho”, diz Issy.