Por Emerson Barbosa
O Longa-Metragem O Território (The Territory) do diretor estadunidense, Alex Pritz é indiscutivelmente a obra cinematográfica de cunho denúncia ambiental mais relevantes dos últimos tempos. A própria critica atesta o julgamento.
Coproduzido em parceria Brasil, EUA e Dinamarca, o documentário gravado inteiramente no estado de Rondônia, durante a pandemia da Covid-19, é uma obra de caráter documental denunciativo com imagens feitas por indígenas Uru-eu-Wau-Wau. O Doc exibe de maneira real o avanço dos crimes ambientais e a pirataria da terra sobre o Território Indígena Sete de Setembro em Cacoal.
Desde o lançamento em 2022, O Território vem obtendo triunfo por onde é apresentado. E das premiações concorridas ao longo desse tempo, na maioria internacional, o DOC venceu todas, inclusive o gênero direção. Com mais de 31 honrarias conquistadas, o longa se prepara para alcançar mais uma possível estatueta, desta vez pelo Prêmio Peabody Awards, na categoria Documentário.
Os Prêmios que completam 83 anos de história acontecem por grupo de jurados que escolhem obras cinematográficas marcantes com grande relevância ao redor do globo. O Território foi um desses roteiros selecionados entre 13 indicações anunciadas no início desta semana. Os vencedores do 83º Prêmio Peabody Awards serão anunciados no dia 11 de junho onde pela primeira vez a cerimônia ocorrerá em Los Angeles, no Beverly Wilshire Hotel marcando ainda a forma presencial desde a pandemia.
O Peabody se intitula “uma honraria como nenhuma outra para televisão, podcast/rádio, mídia imersiva e interativa. Os participantes são escolhidos a cada ano por um Conselho de Jurados diversificado por votação unanime. Os Prêmios Peabody são concedidos nas categorias de entretenimento, documentário, notícias, podcast/rádio, artes, infantil e juvenil e programação de serviço público. Criados em 1940, no Grady College of Journalism and Mass Communication da Universidade da Geórgia, os Prêmios ainda hoje estão sediados em Atenas”.