A Cena Negra Amazônica continua.
Hoje (09) e amanhã 10 de abril, continua o projeto A Cena Negra Amazônica, que já teve dois dias de programação. A temática afrodiáspórica amazônica é debatida com artistas e pesquisadores, que exibem suas obras e dialogam com o público.
Dentre os convidados estão o professor Flávio da Conceição (UFAC), a arqueóloga e ativista social Alyne Mayra; no campo musical um encontro geracional, Carlinhos Maracã que fez parte do Cabeça de Negro e Anderson Black cantor de soul music de Porto Velho.
As transmissões ocorrerão via plataforma digital, com duração de até duas horas cada a dia. Os debates contarão com mediação da produtora cultural Betania Avelar, que pesquisa a temática afroameríndia.
O projeto foi contemplado no Edital nº 77/2020/SEJUCEL-CODEC – 1ª Edição Mary Cyanne do Edital de Fomento à Cultura e à Produção Artístico-Cultural para transmissão ao vivo/gravadas dentro do Eixo II – Apresentações artísticas (ao vivo/gravadas) – SUBEIXO C – Lives transmitidas ao vivo – com estrutura espaço adequado para as transmissões (estúdio, teatro, casa de show, etc).
Jamile Soares é produtora, atriz e palhaça com 8 anos de experiência cênica, integrante dos coletivos Teatro Ruante, Trupe dos Conspiradores e Cia Peripécias.
PROGRAMAÇÃO:
09/04: Prof. Flávio Anunciação da UFAC (AC) e Alyne Mayra (RO) – Mediação: Betânia Avelar.
Flávio da Conceição é professor do curso de teatro da Universidade Federal do Acre, com mestrado e doutorado. Trabalha há mais de 20 anos com a metodologia do Teatro do Oprimido, dando cursos e fazendo apresentações em todo Brasil e em vários países.
Alyne Mayra é Bacharel em Arqueologia pela Universidade Federal de Rondônia. Mestranda em Arqueologia pela Universidade Federal do Sergipe, onde pesquisa o tema: Aquilombamentos urbanos na cidade de Porto Velho, com enfoque no patrimônio cultural arqueológico. Colaboradora no Projeto de Pesquisa de Arqueologia Histórica-UNIR, militante social, pesquisa teoria interseccional, professora voluntária no Departamento de Arqueologia- UNIR.
10/04: Carlinhos Maracanã (RO) e Anderson Black (RO) – Mediação: Betânia Avelar.
Carlinhos Maracanã, nascido no Estado da Guanabara, cidade do Rio de Janeiro, em 1952, chegou em Porto Velho em 1982. Foi membro do Movimento de Criação Cabeça de Negro de 1984 a 1988.
Criou o Cine Clube Zumbi dos Palmares e a Marcha Para Zumbi, realizados no dia da Consciência Negra, 20 de novembro. Foi Chefe da Divisão de Recreação e Lazer da Secretaria de Cultura de Porto Velho na Administração José Guedes. Criou o Projeto Salão do Humor em Artes Visuais, com três edições; dirigiu a Casa da Cultura Ivan Marrocos de 2013 a 2015.
Membro diretor do Bloco Carnavalesco Galo da Meia Noite e participou da fundação do Bloco Até Que a Noite Vire Dia, no bairro Mocambo.
Anderson Black, 25 anos, Cantor, professor de técnica vocal e ator; atua no cenário artístico de Rondônia, defendendo a representatividade da música preta brasileira, e levando consciência política e racial através da sua arte.
Betânia Avelar é mulher afroameríndia, Amazônida, cinéfila, produtora cultural e militante ambientalista. Graduou-se em Comunicação Social, pela UNIRON (2007) e Ciências Sociais pela UNIR (2018). Coordenou atividades de Cineclubismo no Cine Gaia/RO em Rondônia, e assessorou projetos de Educomunicação, Cultura e Gestão Ambiental em comunidades no campo e cidade. Sócia fundadora do Instituto INDIA AMAZÔNIA.
Atualmente desenvolve ações como produtora cultural no Sesc Rondônia onde responde pelas linguagens de Artes Visuais, Audiovisual e Arte e Educação. É membro do GPA – Grupo de Pesquisa Ativista Audre Lorde e recentemente ingressou no LaBia – Laboratório Didático e Geográfico de Ensino, Pesquisa e Extensão Beatriz Nascimento.
Acompanhe pelos canais do Teatro Ruante – YouTube e Facebook. Maiores informações (69) 99201-6765. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Produção).
Ótima programação cultural que deve ser acompanhada por todos que gostam da arte e da cultura da nossa Região.